O ex-árbitro internacional de futebol Pedro Proença foi hoje homenageado pela Associação de Futebol da Madeira e União da Madeira, equipa da II Liga, cerimónia que teve lugar numa unidade hoteleira do Funchal.

Num evento no qual marcaram presença diversas figuras do futebol regional, destacando-se o presidente da Associação de Futebol da Madeira, Rui Marote, os presidente do Nacional, Margarida Camacho, e do União da Madeira, Filipe Silva, notando-sde a ausência do presidente do Marítimo, Carlos Pereira.

Pedro Proença, da Associação de Futebol de Lisboa, foi considerado o melhor árbitro do mundo em 2012, tendo a sua carreira atingido o apogeu ao apitar a final da Liga dos Campeões de 2011/12, entre o Bayern de Munique e o Chelsea, e a final do Campeonato da Europa de 2012, entre a Espanha e a Itália.

Pedro Proença mostrou-se feliz pela homenagem, referindo que a Madeira sempre "foi uma região que o acolheu muito bem, não só como cidadão, mas fundamentalmente como desportista", ressalvando que "teve momentos muito altos na ilha da Madeira".

O ex-árbitro comentou também a redução para dois jogos do selecionador de Portugal de futebol, Fernando Santos, assegurando que embora não conheça a fundo o que se passou, reconhece no selecionador um homem "com um `fair play´ imenso".

Quanto ao actual momento da arbitragem em Portugal, considera que os árbitros "estão sempre sujeitos a um escrutínio público", mas "com a sua experiência, darão uma resposta positiva", nesta fase final da época, em que muito se decide.

Outro dos assuntos focados por Pedro Proença foi a candidatura de Luís Figo à presidência da FIFA, afirmando que esta poderá ser positiva para o futebol mundial, enaltecendo que, "como português", se sente "honrado por saber que um português tem todas as condições para poder ser eleito para o maior órgão do futebol mundial", tendo a esperança de que se Luís Figo "tiver essa possibilidade, irá regenerar o futebol mundial".

Quanto ao futuro, da arbitragem em Portugal, acha que está assegurada, referindo que a "sucessão natural irá acontecer, de uma forma tranquila", pois a arbitragem tem elementos "com grande futuro", mas será fundamental "uma aposta clara e continuada por parte da Federação Portuguesa de Futebol".