O União da Madeira, que este ano subiu há I Liga de futebol, 20 anos depois da sua última presença neste escalão, deu hoje início ao trabalho de campo, preparando a próxima época.

A equipa madeirense trabalhará numa primeira fase no seu complexo desportivo, localizado no Vale Paraíso, na Camacha, que foi alvo de obras de melhoramento, com sessões bi-diárias, a que se seguirá um estágio em Leça da Palmeira, entre os dias 21 e 31 de julho.

Já com a presença dos reforços Diego Galo e Paulo Cézar, as mais recentes contratações do clube, mas com as ausências de Zarabi e Erick Iragua, que apenas chegam na quinta-feira, o técnico Norton de Matos efetuou hoje os primeiros treinos, depois de dois dias dedicados aos habituais exames médicos e testes físicos. O primeiro teste à equipa, agendado para o próximo dia 15 de julho, no Estádio da Madeira, é frente ao Nacional.

O presidente do conselho de administração do União da Madeira, Filipe Silva, a anteceder o início dos trabalhos, afirmou estar "consciente e confiante que este grupo de trabalho reúne a qualidade necessária para poder alcançar os objetivos de manutenção", contudo, adianta que "ainda faltam três ou quatro reforços para o ataque".

Filipe Silva considera "estar a dotar a equipa do mínimo necessário para não ter sobressaltos", dizendo ainda estar à espera "das dispensas dos ditos 'grandes', pois existem jogadores que interessam".

Já é certo que o União da Madeira, aquando da receção a Sporting, Benfica e FC Porto, atuará num outro recinto que não o Centro Desportivo da Madeira.

Filipe Silva diz "preferir jogar no Estádio dos Barreiros", mas se não o conseguir, pretende "conversar com o Nacional, no sentido de poder utilizar o Estádio da Madeira".

O regime de exceção, relativamente à utilização do recinto da Ribeira Brava, que abrange o União da Madeira, "obrigou a algumas obras de adaptação, nomeadamente ao nível da eletricidade, necessário para uma transmissão televisiva, bem como aumentar a capacidade do estádio em mais 100 espetadores", que, salienta, "tem sido tudo a expensas do União da Madeira".