Um Benfica pouco inspirado na finalização sofreu domingo frente aos New York Red Bulls o terceiro desaire em três jogos na International Champions Cup, ao perder por 2-1, em Harrison.

A exemplo do que sucedeu frente ao Paris Saint-Germain (2-3), o conjunto comandado por Rui Vitória esteve a vencer, desta vez com um tento madrugador de Pizzi (sete minutos), mas acabou derrotado, com muitos falhanços pelo meio.

Os ‘encarnados’ desperdiçaram oportunidades para ‘todos os gostos’ e ainda ofereceram a igualdade – Luisão isolou Bradley Wright-Phillips, aos 33 minutos -, perdendo ainda por culpa de um ‘grande’ golo de Mike Grella, aos 56.

Em relação ao jogo com a equipa ‘viola’ (0-0 nos 90 minutos e 4-5 nas grandes penalidades), Rui Vitória manteve apenas Luisão, Samaris e Jonathan Rodríguez e estreou na equipa principal Ederson (ex-Rio Ave), Nélson Semedo (atuava na equipa B) e Adel Taarabt (ex-Queens Park Rangers).

O Benfica entrou com Nélson Semedo, Luisão, Lisandro López, e Sílvio, à frente de Ederson, um meio campo com Samaris e Pizzi, ao meio, e Carcela e Ola John nos extremos, e um ataque com Taarabt nas costas de Jonathan Rodríguez.

Mais rodada (19 jogos no seu campeonato), a equipa da casa entrou determinada e pressionante, perante um Benfica ‘sem’ coletivo, mas a marcar no primeiro ataque, aos sete minutos, com Pizzi a isolar-se e a bater Robles com classe.

Com o golo, o conjunto de Rui Vitória ‘cresceu’ e começou a criar sucessivas ocasiões para aumentar a vantagem, mas Carcela (16 e 33 minutos), Taarabt (17 e 29) e Jonathan (18 e 21, na segunda vez isolado) não conseguiram marcar.

O segundo tento ‘encarnado’ parecia iminente, mas, aos 33 minutos, foram os norte-americanos a chegar ao empate: após uma falha de quem menos se esperava, do ‘capitão’ Luisão, Wright-Phillips ficou sozinho e não perdoou.

Wright-Phillips podia ter ‘bisado’, aos 39 minutos, tal como Pizzi, já nos descontos da primeira metade, num livre indireto muito perto da baliza.

Para a segunda metade, Rui Vitória trocou Ola John e Taarabt por Gonçalo Guedes e Djuricic, enquanto o treinador dos Red Bulls mudou nove ‘peças’, com uma delas, Mike Grella, a marcar um ‘golão’, de fora da área, aos 56 minutos.

O Benfica tinha reentrado melhor, só que voltou a falhar na finalização, por Djuricic (46 minutos), Luisão (50) e Jonathan (52), tendência que se manteve após o golo – voltaram a não acertar o sérvio (58) e o uruguaio (60).

Aos 66 minutos, entraram Talisca, Jonas e Gaitán, que, segundos depois esteve na origem de novo falhanço de Djuricic, um dos muitos na parte final. Marçal, também em estreia, desperdiçou a mais flagrante, aos 83.

Jogo na Red Bull Arena, em Harrison, New Jersey, Estados Unidos.

New York Red Bulls - Benfica, 2-1.
Ao intervalo: 1-1.
Marcadores:
0-1, Pizzi, 07 minutos.
1-1, Bradley Wright-Phillips, 33.
2-1, Mike Grella, 56.

Equipas:
- New York Red Bulls: Robles (Kljestan, 46), Lade (McClaws, 46), Quimette, Perrinelle (Miazga, 46), Wallace (Miller, 46), Adams (Felipe Martins, 46), McCarty (Davis, 46), Sanchez (Grella, 46), Stolz (Obekop, 46), Zizzo e Bradley Wright-Phillips (Abang, 46).

Treinador: Jesse Marsch.

- Benfica: Ederson, Nélson Semedo, Luisão (João Teixeira, 82), Lisandro López, Sílvio (Marçal, 82), Samaris, Pizzi (Talisca, 46), Carcela (Gaitán, 46), Ola John (Gonçalo Guedes, 46), Taarabt (Djuricic, 46) e Jonathan Rodriguez (Jonas, 46).

Treinador: Rui Vitória.

Árbitro: Alex Chilowicz (Estados Unidos).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Pizzi (20), Robles (45+1) e Miller (85).
Assistência: Cerca de 20.000 espetadores.