Os sócios do Vitória de Guimarães aprovaram hoje, por maioria, em assembleia-geral, o relatório e contas da época 2014/15, em que o passivo desceu para 12,6 milhões de euros, apesar do resultado negativo de quase 500 mil euros.

O valor do passivo confirma a tendência verificada desde que Júlio Mendes assumiu a presidência do clube, em 2012, com o passivo a cair de 24 para 16,3 milhões, em 2013, para 14,2 milhões, em 2014, e, a 30 de junho de 2015, para 12,6 milhões (descida de 11 por cento).

O clube vimaranense reduziu, assim, entre 2012 e 2015, o passivo em 11,4 milhões de euros (queda de 47,5 por cento), tendo também baixado, na época anterior, o passivo corrente, que, normalmente, tem de ser liquidado até um ano após o balanço, de 3,7 para 2,9 milhões de euros.

Já o resultado líquido da atividade dos vitorianos, que congrega as 10 modalidades amadoras e a gestão das piscinas, cifrou-se no valor negativo de quase 500 mil euros (489.892 euros), menos 200 mil do que na época 2013/2014, graças aos gastos com amortizações e depreciações (931.722 euros) e com juros (393.211 euros).

O vice-presidente do Vitória para a área financeira, Francisco Príncipe, relembrou que, entre 2010 e 2012, o clube acumulou quase quatro milhões de euros de dívidas ao fisco e reiterou que "sustentabilidade" do clube é o principal objetivo da direção.

Após o presidente do conselho fiscal, Eduardo Leite, ter lido o parecer favorável do órgão, Júlio Mendes, presidente do clube, referiu que o relatório e contas mostra "um conjunto de indicadores" dignos de orgulhar os vitorianos.

"Nós rompemos com uma lógica que vinha do passado, que era a de não resistir à tentação de fazer coisas bonitas e de conseguir resultados desportivos, hipotecando o futuro do clube, com a ‘barriga para a frente’, para que outros venham resolver os problemas", frisou.

O dirigente máximo dos vimaranenses recordou ainda a ocasião em que disse que esta seria a época mais difícil do seu mandato, explicando que o clube se encontra a fazer uma nova ronda junto dos bancos para renegociar algumas das dívidas, através do prolongamento de prazos de pagamento e da descida das taxas de juro.

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