O Benfica não vai tomar qualquer decisão, para já, em relação às declarações de Bruno de Carvalho que acusou os "encarnados" de oferecer prendas aos árbitros.

De acordo com a edição desta quarta-feira do jornal ABola, o Benfica não irá responder às declarações do líder leonino, visando a vida pessoal de Luís Filipe Vieira, assim como gestão desportiva, como o processo de renovação de Maxi Pereira e as suspeitas ligadas ao football leaks: "É demasiado baixo para ter resposta"!, foi a única posição tomada por fonte do clube da Luz, contactado por ABola.

No programa "Prolongamento" da TVI24, Bruno de Carvalho teve sempre o Benfica na "mira". A declaração mais forte foi quando o líder do Sporting acusou o Benfica de oferecer prendas aos árbitros, estimado pelo próprio em 250 mil euros por ano. A oferta consistia num kit com uma réplica de camisola antiga dos "encarnados" e um voucher com um convite duplo para o Museu Cosme Damião e para um jantar no Museu da Cerveja.

Para o Benfica, estas são ofertas de simpatia e, como tal, não pode ser associado a compra de pessoas e nem implica a solicitação de uma atuação parcial. O artigo 62º do Regulamento Disciplinar da Liga permite a oferta de objetos simbólicos aos árbitros por parte dos clubes.

A UEFA permite que os árbitros aceitem presentes dos clubes com valores não superiores a 183 euros (200 francos suíços). Entre os presentes, o organismo estipula que "galhardetes e camisolas de clubes são aceitáveis".