O futuro centro de formação e pavilhão multiusos do Sporting de Braga, hoje apresentados, vão custar 11 milhões de euros ao clube e deverá estar pronto em finais de 2017, afirmou o presidente do clube, António Salvador.

O projeto está planeado desenvolver-se em duas fases. Primeiro, o centro de formação do futebol do clube, orçado em 5 milhões de euros e previsto arrancar já em novembro, devendo estar concluído ainda antes do início da próxima época.

A segunda fase corresponderá ao pavilhão multiusos, que pretende reaproveitar as inacabadas piscinas olímpicas contíguas ao Estádio Municipal de Braga e onde já foi feito um investimento na ordem dos 9 milhões de euros.

António Salvador pretende que o pavilhão arranque mal o centro de formação esteja construído e tenha a duração de um ano, ou seja em finais de 2017.

Em relação ao pavilhão, contudo, o presidente da Câmara Municipal de Braga não garantiu ainda o aval da autarquia, notando existirem "outras alternativas" em equação.

Numa cerimónia que contou com a presença do presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, e do presidente da Liga de clubes, Pedro Proença, além das forças vivas da cidade, António Salvador notou que este é um "projeto essencial para o Sporting de Braga, mas também para a cidade e para o desenvolvimento da região".

"É um passo enorme para mais de 600 jovens do nosso futebol de formação e mais de 800 jovens das várias modalidades", disse.

João Varanda, engenheiro responsável pelo projeto, explicou que o centro de formação será construído em três hectares, com um edifício em forma de ‘U’, um estádio para competições oficiais, com 1.500 lugares e dois edifícios anexos, um dedicado à formação, outro onde ficará instalado o museu, a loja do clube e serviços administrativos do clube e da SAD.

Será constituído por cinco campos de treino, dois em relva sintética, um específico para treino de guarda-redes.

O pavilhão, a avançar, será construído numa segunda fase, mal termine a primeira, e custará cerca de 6 milhões de euros, pelo que o total do projeto é de 11 milhões de euros, verba da responsabilidade do clube.

Pretendem os responsáveis bracarenses que o pavilhão tenha uma capacidade para 1.250 pessoas e uma área residencial com 60 quartos.

Fernando Gomes considerou o projeto uma "referência de infraestruturas para um clube como o Sporting de Braga, que tem dimensão nacional no futebol" e disse coadunar-se com a visão da FPF "na aposta clara na formação".

O dirigente congratulou-se com a decisão dos responsáveis minhotos e garantiu que a FPF "vai apoiá-la de todas as maneiras que for possível".

Lembrou ainda a política de descentralização da federação, frisando que, por isso, "necessita de espaços como este", mostrando-se disponível "para estabelecer parcerias" com o Sporting de Braga para futura utilização do Centro de Formação.

Pedro Proença elogiou o "projeto de excelência". Para o dirigente, "a sustentabilidade do futebol assenta na formação, é impensável voltar atrás".

O projeto terá ainda que ser aprovado em assembleia geral extraordinária pelos sócios do clube bracarense, o que acontecerá hoje à noite, e sexta-feira em assembleia municipal pelas diversas forças políticas aí representadas.

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