O advogado do Benfica, João Correia, considerou hoje à agência Lusa que o advogado do treinador de futebol Jorge Jesus não respeitou as regras básicas deontológicas da profissão e que "agiu como comentador".

“Um advogado não pode fazer declarações que não respeitem as regras básicas deontológicas. Se é advogado, está-lhe vedado, por dever deontológico, fazer as afirmações que fez. Se é comentador, tem liberdade para dizer o que lhe apetecer”, disse João Correia, reagindo às recentes declarações de Luís Miguel Henrique.

Por outro lado, João Correia desafia Luís Miguel Henrique a não contestar a ação que o Benfica interpôs contra Jorge Jesus, na qual exige uma indemnização de 14 milhões de euros: “Se os fundamentos da ação do Benfica são tão frágeis e tão ridículos, convido-o a não contestar. Deixo-lhe este desafio.”

O advogado do Benfica refuta, ainda, qualquer relação entre o 'timing' da apresentação da ação e o dérbi frente ao Sporting, a disputar a 25 de outubro, no estádio da Luz, da oitava jornada do campeonato.

“Não tem nada a ver com o Benfica-Sporting. Quando entendemos que a ação estava pronta demo-lo a conhecer ao nosso cliente, que pediu que a mesma desse entrada em tribunal”, explicou João Correia, reagindo à acusação de Luís Miguel Henrique, segundo a qual o 'timing' escolhido pelos 'encarnados' para a ação “não é ingénuo”.

O advogado de Jorge Jesus, Luís Miguel Henrique, tinha considerado que a ação do Benfica contra o treinador do Sporting não passou de diversão e 'fait-divers' para desviar as atenções de outras questões, nomeadamente as prendas aos árbitros, e que só surgiu porque o rival está a ganhar e na liderança do campeonato.

“Os argumentos do Benfica são questões menores e não fazem sentido, pelo que vamos aguardar pela fundamentação da ação, que tem de ser muito mais do que veio a público. A argumentação é tão frágil, que não passa de diversão para animar a malta e criar 'fait-divers' para desviar as atenções de outras questões, nomeadamente as prendas aos árbitros”, disse Luís Miguel Henrique, para quem o Benfica é “useiro e vezeiro” no que apelida de “bullying” judicial.

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