O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu abrir um processo de averiguação na sua secção não-profissional às queixas de Benfica e Sporting relativas às agressões e comportamento violento entre vários jogadores no último dérbi da Taça de Portugal.

Segundo escreve o diário Correio da Manhã na sua edição de sábado, os conselheiros federativos estiveram renitentes em apreciar as queixas, já que não é usual avançar com processos sustentados em fotografias ou vídeos. O Conselho de Disciplina da FPF também não tem por hábito promover os denominados processos do flagrante delito, como é o caso do que sucedeu entre Slimani e Samaris, ao contrário do que acontece com a Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga.

De acordo com informações veiculadas pelo referido jornal, a decisão de avançar com os processos de inquérito acabou por ser aceite por maioria dos elementos do CD, apesar de uma acalorada discussão.

Sendo assim, Benfica e Sporting vão poder apresentar testemunhas e provas audiovisuais para sustentar as respetivas queixas. O Benfica denunciou uma agressão de Slimani a Samaris no início da segunda parte enquanto que o Sporting apontou o dedo a Samaris, Eliseu, Jardel, Talisca e Sílvio em vários lances do jogo, e não apenas no dérbi da Taça de Portugal, mas também no que toca ao jogo do Estádio da Luz, para o campeonato, sendo que aqui a queixa vai ser investigada pela Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga.