Se havia um jogo importante para o Benfica nesta Liga 2015/16 era este. Estando certamente cientes da necessidade de somar os três pontos devido aos triunfos de Sporting e FC Porto, os comandados de Rui Vitória acabaram por corresponder e 'arrumaram' com a questão no primeiro quarto de hora.

Não foi um encontro dominador do Benfica, ainda assim. Em grande parte devido à boa circulação de bola de um Sporting de Braga que atravessa um grande momento - e nem esta derrota mancha o trajeto da equipa de Paulo Fonseca - o Benfica não conseguiu impor o seu ritmo e acabou por beneficiar da sua própria eficácia ofensiva e dos erros defensivos dos bracarenses.

Como Paulo Fonseca fez questão de salientar após o encontro, porém, a equipa do Sporting de Braga jogou sempre com uma mentalidade ofensiva, sem medo do bicampeão português. A perderem por 2-0 desde cedo, os minhotos passaram grande parte do encontro a correr atrás do resultado, e só quando Hugo Miguel apitou pela última vez é que os 'guerreiros' baixaram os braços. Até aí tinham atacado diversas vezes a baliza de Júlio César, embora com pólvora seca.

O Benfica, por outro lado, demonstrou-se disposto a abdicar desse domínio, até por se ter visto com uma vantagem de dois golos logo no primeiro quarto de hora. A partir daí teve oportunidades para aumentar a vantagem, é certo, mas também permitiu avanços em velocidade e em progressão lenta à equipa bracarense.

Pelos flancos ou pelo centro, a equipa da casa ia-se aproximando de Júlio César, mas falhava sempre na hora 'H', tanto por mérito do guarda-redes brasileiro do Benfica, que fez várias defesas de grande classe, como por desacerto dos avançados.

Rui Vitória sai deste encontro valorizado, não só por ter conseguido chegar ao pódio da Liga graças a um triunfo na casa do mais próximo adversário na tabela, mas porque as opções que tomou revelaram-se acertadas. A dupla Fejsa/Renato Sanches, por exemplo, foi um sucesso, com o 'miúdo' do Seixal a esbanjar classe no transporte da bola. O ataque ficou entregue em exclusivo a Mitroglou e os benfiquistas nem sentiram a falta de Jonas, com o grego a demonstrar um pormenor de classe no primeiro golo.

Quem sai do encontro com imagem mais negativa é o árbitro Hugo Miguel. Acaba por não influenciar o resultado, face à tal eficácia do Benfica e total ineficácia bracarense, mas parece haver dois penáltis por assinalar - um sobre Hassan e outro sobre Pizzi. Mesmo com os três pontos a serem bem entregues, o árbitro lisboeta saiu de Braga com apontamentos pouco positivos.

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