O presidente do Boavista disse hoje que tem um feito “um esforço enorme” para acreditar que as arbitragens nos últimos jogos da equipa de futebol não foram uma mera coincidência.

"Em três anos, ninguém me ouviu uma palavra que fosse sobre arbitragem. Tenho tido uma postura propositadamente discreta. Vou falar desta vez, um pouco a contragosto, até porque o presidente da SAD [Álvaro Braga Júnior] está suspenso e nem o pode fazer", afirmou João Loureiro à agência Lusa.

No dia em que anunciou a sua recandidatura à liderança do clube nas eleições marcadas para o dia 29 deste mês, o dirigente referiu que "os próximos jogos vão dizer se o que tem acontecido de muito negativo em termos de arbitragem nos últimos jogos do Boavista é uma mera coincidência infeliz ou se é algo mais".

O Boavista queixou-se da arbitragem da derrota fora com o Arouca (3-2), na 12.ª jornada, e no empate caseiro com o Estoril-Praia (1-1), na jornada seguinte.

"Cá estaremos para ver o que se vai nos nossos próximos jogos para depois tirarmos as nossas conclusões. O Boavista tem bastantes razões de queixa. Queremos acreditar que é uma mera coincidência infeliz e que as coisas daqui para a frente correm com normalidade", disse João Loureiro.

O presidente boavisteiro acrescentou que não quer ser beneficiado: "O que não queremos é ser prejudicados. Espero estar mais três anos sem falar de arbitragem".

"O Boavista tem sido extremamente respeito em relação a tudo o que diz respeito à arbitragem. Não temos criado polémica e tentamos ser positivos, mas nas últimas semanas houve coisas muito graves que se passaram", considerou, acrescentando: Vou-me ficar por aqui. O nosso desejo é que corra tudo normalmente".