O caso Doyen e as consequências da derrota do Sporting no processo avaliado pelo Tribunal Arbitral do Desporto ditaram o pagamento de 12 milhões de euros por parte dos leões. Ao peso desa fatura junta-se ainda o rombo pelo não apuramento para a Champions, mas Bruno de Carvalho mantém a tranquilidade e garante que o clube de Alvalade estava preparado para todos os cenários.

"O Sporting não está ainda em condições e numa plenitude de saúde que permita que não seja obrigado a ter o plano A, B e C, que um percalço como este da Liga dos Campeões não tenha impacto e não tenha de originar um plano B", afirmou o presidente leonino ao jornal do clube.

A decisão a favor do fundo de investimento mereceu ainda uma farpa irónica de Bruno de Carvalho. "Pode haver dolo sem intenção. A partir do momento em que se abre a caixa de Pandora e se inventam conceitos, tudo é possível", atirou.

Porém, Bruno de Carvalho fez questão de lembrar ainda a situação da reconversão das VMOC em 2025, que podem representar a perda da maioria do capital da SAD. "Depois há ainda a questão das VMOC até 2025. Teremos de encontrar, todos juntos, soluções para a recompra da parte que permita manter a maioria do capital, que é o grande objetivo", rematou.