O treinador do Paços de Ferreira, Jorge Simão, reconheceu hoje que o Belenenses é uma "equipa especial", mas prometeu deixar a gratidão no balneário quando começar o jogo da 15.ª jornada da I Liga de futebol, no sábado.

"Vamos defrontar um clube que me é especial, pertenci ao ciclo de rejuvenescimento (do Belenenses), que começou com a subida à I Liga e terminou com a ida à (Liga) Europa. Apesar da gratidão toda, ela ficará no balneário assim que o jogo comece", disse Jorge Simão.

Na conferência de antevisão do jogo em que recebe a ex-equipa, no sábado, Jorge Simão fez questão de reiterar as ideias que pretende incluir no discurso do Paços, repetindo que "todos os jogos são oportunidades para somar pontos à luta da equipa", independentemente de faltarem três jogos para fechar a primeira volta.

Jorge Simão evitou comparar percursos - por esta altura, na época passada, o Paços tinha menos um ponto - e explicou o desejo de atingir os 48 pontos como "uma meta alcançável e ambiciosa".

Sobre este ‘novo’ Belenenses, pela terceira vez esta época sob a orientação do espanhol Julio Velásquez, em substituição de Sá Pinto, o técnico pacense disse serem ainda escassas as ideias a retirar do trabalho do novo treinador.

Simão admitiu ainda que "seria mais visível" se os dois jogos realizados, diante do Boavista (vitória por 1-0) e Sporting de Braga (derrota por 2-1) fossem ambos para o campeonato.

"Parece-me, no entanto, que é uma equipa mais de rotura e apresenta pequenos pormenores, como nas bolas paradas. A incerteza provém do desconhecimento e não é num curto espaço de tempo que se mudam as coisas, mas penso que amanhã (no sábado) poderão aparecer mais algumas ideias diferentes", acrescentou.

O Paços de Ferreira, sexto classificado da I Liga, com 21 pontos, defronta o Belenenses, no 12.º lugar, com 16, no Estádio Capital do Móvel, no sábado, às 18:00, num encontro que terá arbitragem de Vasco Santos, da associação do Porto.