Jaime Pacheco, antigo jogador do FC Porto e atual treinador, foi um dos convidados de uma tertúlia em homenagem a José Maria Pedroto, no ISMAI, e comentou as notícias da alegada saída de Julen Lopetegui do comando técnico do FC Porto. O técnico português, campeão nacional no comando do Boavista, defendeu que a situação do treinador basco era insustentável.

"Acho que vocês, a comunicação social, têm tido uma visão tão correta como eu e como os portistas. As coisas não estavam bem, a nível nenhum, há ano e meio. Quando as coisas não acontecem, quem tem de acartar responsabilidades é o treinador. Se a direção e os associados do FC Porto assim o entenderam…o FC Porto tinha de fazer o que achava melhor para ter um futuro melhor", analisou Jaime Pacheco.

Segundo o treinador, os 'dragões' devem procurar um novo técnico a pensar em ganhar de forma imediata. Quando questionado sobre a hipótese de ser ele próprio a assumir o comando da equipa, Jaime Pacheco defendeu que o seu currículo seria suficiente para tal.

"Penso que um clube com a grandeza do FC Porto não pode pensar em situações transitórias, tem de pensar em coisas concretas. O FC Porto tem de ganhar no presente. Só se ganha no futuro quando se ganha no presente. O FC Porto tem naturalmente condições de ganhar o campenato, as competições em que está integrado".

"Quem será o sucessor? Eu costumo dizer: se não sou eu, escolham. Quando se fala em grandes clubes, eu penso sempre que a escolha devia recair em mim. Se não recai em mim, que seja outro qualquer", atirou, reforçando mais tarde, ainda sobre a hipótese de assumir o FC Porto: "Há pessoas que gostam de mim, outras que não gostam. O que fala de mim é o meu currículo, a minha competência. Eu fui competente em Portugal, na China, na Arábia Saudita. O meu trabalho fala por mim", rematou.