O presidente do Paços de Ferreira justificou hoje a saída do guarda-redes Marafona com o "grande interesse" do Sporting de Braga e lembrou que a cláusula de rescisão baixa foi imposta na assinatura do contrato do futebolista.

"Não era nossa vontade que ele [Marafona] saísse agora. Esperávamos que acontecesse no final da época, mas o interesse pelo jogador era tal que fez o Sporting de Braga acionar a cláusula de rescisão", disse Rui Seabra à agência Lusa.

O presidente pacense lembrou que "foi a primeira vez na história que o Paços vendeu um guarda-redes" e admitiu que os 400 mil euros correspondentes à cláusula de rescisão foram a forma encontrada de o clube poder ser ressarcido pela aposta feita no jogador.

"O Marafona tinha muitos clubes interessados e tivemos de fazer um esforço grande para conseguir garantir o seu concurso, com o sucesso que agora se vê e já esperávamos. Mas, na assinatura do contrato, ficou certado fixar uma cláusula de rescisão que não lhe ‘cortasse as pernas’, no caso de aparecerem clubes interessados", argumentou.

Para Rui Seabra, "o Paços vai ter de compensar a saída do Marafona", único totalista do plantel na I Liga, apesar de reiterar "total confiança" em Rafael Defendi e Marco.

A agência Lusa apurou que ainda hoje poderá ficar acertada a rescisão de contrato com João Silva, um avançado que não chegou a convencer na Capital do Móvel, e anunciadas entradas, mas o dirigente escusou-se a comentar estes cenários, evidenciando a qualidade do plantel às ordens do técnico Jorge Simão.