Depois do tropeção do Benfica no clássico frente ao FC Porto, o Sporting não tremeu e recuperou a liderança isolada da I Liga portuguesa. Tem agora mais três pontos de vantagem sobre o rival da Segunda Circular.

O nervosismo que pudesse existir na cabeça dos jogadores perante a responsabilidade de recuperar o primeiro lugar foi rapidamente eliminado logo aos três minutos. O cabeceamento fulgurante de Slimani descansou imediatamente a equipa do Sporting que partiu para uma exibição tranquila sem que o Nacional se mostrasse um opositor à altura.

Depois de terminada a primeira parte com a vantagem mínima, o Sporting no segundo tempo, aos 63 minutos acabou com a contenda. O golo de João Mário, terceiro do Sporting matou as aspirações do Nacional, se é que alguma vez a equipa insular teve algumas.

O conforto de jogar fora

Por incrível que pareça o conjunto verde-e-branco sente-se mais confortável a jogar fora de casa do que em Alvalade e é mais eficaz. O Sporting somou a terceira vitória consecutiva fora de portas e voltou a marcar cedo, algo que não tem sucedido no covil do “leão”.

Nacional

Foi demasiado macio, só conseguiu dar um ar da sua graça nos últimos minutos, quando o Sporting baixou a intensidade. Manuel Machado tentou mudar o rumo dos acontecimentos na segunda-parte, mas a estratégia foi ineficaz. A equipa insular continua em posição muito complicada na tabela.

Destaques individuais

Slimani


Marcou o terceiro “bis” consecutivo em jogos fora e já leva 18 golos no campeonato. Tranquilizou a equipa com um golo madrugador.

João Mário

Voltou à bitola a que tem habituado os analistas depois de um jogo menos conseguido frente ao Rio Ave. Ofereceu um golo e marcou. Fez a 8ª assistência no campeonato. Só Layún, Jonas e Gaitán contam com mais.

Coates e Rúben Semedo

Estreia da dupla de centrais esta temporada. Imperiais no jogo pelo ar, secaram por completo os dianteiros insulares.

Bryan Ruiz

É muito bom com os pés este costarriquenho. Jogador de fino recorte, que dá gosto ver jogar. Marcou um bonito golo num toque subtil, mas foi mal anulado devido a um fora de jogo inexistente.