A SAD do FC Porto anunciou esta segunda-feira um resultado líquido consolidado negativo de 17,6 milhões de euros no primeiro semestre da presente época desportiva, uma quebra de 8,5 milhões em relação ao período homólogo anterior.

De acordo com o Relatório e Contas da SAD do FC Porto, divulgado esta segunda-feira, o agravamento dos resultados até 31 de dezembro deve-se “à diminuição dos proveitos operacionais”, que ascenderam a 42,754 milhões de euros, “excluindo proveitos com passes de jogadores”.

Para os resultados, comparados com o período homólogo, diminuem face ao “montante extraordinário, obtido no primeiro semestre do exercício anterior, das receitas de participação nas provas europeias” (em 2014, 19,732 milhões, 11,698 milhões no primeiro semestre da época atual).

“Destaca-se a diminuição da receita obtida pela participação do FC Porto nas competições europeias no período em análise, apesar do aumento significativo do valor dos prémios atribuídos pela UEFA para o triénio 2015-2018 e do registo do recebimento de um montante adicional relativo à época anterior, de 2,737 milhões de euros”, pode ler-se.

“Adicionalmente, a performance da equipa na fase de grupos [da ‘Champions’] nesta época desportiva não permitiu a passagem aos oitavos de final da prova, tendo sido relegada para a UEFA Europa League que atribui prémios significativamente inferiores”, refere o documento.

No Relatório e Contas da SAD portista é ainda referido que o ativo líquido diminui 2% face a 30 de junho de 2015, atingindo agora os 353.611 milhões de euros.

O passivo total atinge agora os 287,311 milhões de euros o que representa um aumento 4% face a 30 de junho de 2015.

Em destaque nas contas da SAD está a subida das receitas com os direitos de transmissão televisiva, que subiram 652 milhões de euros relativamente ao primeiro semestre do exercício anterior.

“Parte deste aumento deve-se aos rendimentos progressivos garantidos pelo contrato entre a FC Porto – Futebol, SAD e a PPTV – Publicidade de Portugal e Televisão S.A. para a cedência dos direitos de transmissão televisiva dos jogos do campeonato nacional, na condição de visitado. No entanto, esta rúbrica cresceu também devido ao incremento das receitas advindas dos direitos de distribuição do Porto Canal, explorados pela participada PortoMédia”, realça o documento.

No Relatório e Contas é referido que os resultados apresentados não incorporam a transferência do médio francês Imbula para o Stoke City, por 24 milhões de euros, uma vez que ocorreu em janeiro, após o período em análise.

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