Jorge Simão congratulou-se hoje com a renovação de Romeu e as presenças de jogadores do Paços de Ferreira nas seleções nacionais de futebol, sem deixar de lamentar a ausência do goleador Bruno Moreira nos convocados da seleção principal.

O treinador do Paços de Ferreira, que falava à margem da antevisão ao jogo de domingo diante do Moreirense, da 27.ª jornada da I Liga, disse estar "muito satisfeito" com o 'upgrade' conseguido por Diogo Jota na sua ainda curta carreira, depois de, acrescentou, ter repetido a presença nos sub-21, na semana em que terá acertado contrato com o Atlético de Madrid, de Espanha.

"Estou muito satisfeito por este ‘upgrade' na sua carreira (Diogo Jota), mas, também, quero enaltecer a presença do Bruno Sousa nos convocados da seleção de sub-20 e do Edu nos sub-19, pois demonstra que o trabalho na formação do Paços está a ser muito bem feito", afirmou.

A onda de felicitações do técnico pacense estendeu-se ainda a Romeu, que, na sexta-feira, acertou a renovação do contrato com o clube por mais uma temporada, até 2017, afirmando que "é fundamental passar a mensagem de que, quem se sacrifica pela equipa e dá o seu máximo, acaba por ser premiado".

Jorge Simão, que também fez questão de "felicitar o Sporting de Braga e o colega Paulo Fonseca" pela qualificação da equipa para os quartos de final da Liga Europa, lamentou apenas que ainda não tenha sido devidamente reconhecido o goleador pacense Bruno Moreira, dizendo que "tinha esperança que pudesse ser convocado para a seleção principal".

"Não fiquei surpreendido [com esta ausência], confesso, mas tinha esperança. O Bruno é um jogador pelo qual tenho uma admiração enorme e acredito, sinceramente, que pode vir a ser num futuro próximo uma possibilidade nas convocatórias de Portugal", defendeu.

Insistindo nos elogios ao máximo goleador luso do campeonato e da equipa, com 14 golos apenas no campeonato, Jorge Simão defendeu que o desempenho de Bruno Moreira deve ser mais realçado por jogar numa equipa de menor dimensão, como o Paços de Ferreira. "Se ele, numa equipa como o Paços, que não cria muitas oportunidades, consegue este registo, a pergunta que se coloca é quantos golos marcaria se jogasse numa equipa mais forte?", questionou.