Questionado sobre qual a posição em que o selecionador Dunga o irá colocar frente ao Uruguai, Jonas lembrou que no futebol moderno a maioria das equipas não utiliza um ponta de lança: "Contra equipas com defesas mais recuadas, os treinadores optam por jogar com um ponta de lança, mas, frente a adversários que jogam com as linhas mais subidas, preferem jogadores mais móveis. Eu também não sou um '9' puro, gosto de ir em busca da bola, porque a movimentação é intensa. Ficar preso na marcação só facilita a tarefa do adversário."

A propósito, lembrou que no Benfica joga "como segundo atacante ou terceiro homem do meio-campo, a fazer marcação sobre os médios interiores dos adversários", mas sem prejuízo "da liberdade que precisa para estar próximo do golo".

Quanto ao seu regresso à seleção 'canarinha', mostrou-se pragmático: "Há muito tempo que não era convocado, desde 2012. Não posso pensar no futuro, senão esqueço-me do que tenho de fazer no presente. Quero aproveitar ao máximo este momento e tentar ajudar a seleção para ganhar a confiança de todos."

Jonas ainda tem a memória fresca da última vez que envergou a 'amarelinha': "Entrei na parte final do jogo com a China, que o Brasil venceu por 8-0, em 2012. A lembrança de vestir esta camisola é boa. Sempre sonhei voltar à seleção, ter uma sequência maior. Sempre trabalhei para isso e seria um prémio individual. Quero agarrar a oportunidade para ter mais tempo com a seleção."

Em relação ao embate com o Uruguai, de qualificação para o Mundial 2018, admitiu que o Brasil beneficia com as ‘baixas’ na defesa uruguaia de Godín e Gimenez, por serem "duros, fortes fisicamente e por nunca virarem a cara à luta".

O avançado do Benfica foi convocado à última hora por Dunga devido à ‘baixa’ do seu companheiro e jogador do Liverpool Roberto Firmino.

A seleção 'canarinha' permanecerá em Teresópolis até quinta-feira, altura em que partirá rumo a Recife, onde se vai disputar a partida frente ao Uruguai na próxima sexta-feira, a partir das 21:45.