O defesa Bruno Santos defendeu hoje que o Paços de Ferreira tem na mira os 48 pontos e não o ‘europeu' sexto lugar, considerando "fundamental" o jogo com o Estoril-Praia, da 28.ª jornada da I Liga de futebol.

"O Paços não mira o sexto lugar, mas os 48 pontos, e ainda há uma possibilidade de podermos fazer 12 pontos em 21 possíveis", disse Bruno Santos, em declarações à agência Lusa, no final de mais um treino de preparação para o jogo diante do Estoril-Praia, com os mesmos 36 pontos que os pacenses.

O defesa direito brasileiro falou do jogo de domingo no reduto do Estoril-Praia como "fundamental" para as ambições do Paços de Ferreira, mas insistiu na ideia de que "o grupo apenas está focado no seu trabalho e naquilo que pode fazer em campo", apesar de reconhecer qualidades ao adversário.

"O Estoril-Praia tem uma boa equipa, bons jogadores em termos individuais e penso que vai ser um bom jogo", sublinhou, destacando que "vai ser preciso ter muito cuidado com o Léo Bonatini”, máximo goleador da equipa, com 15 tentos no campeonato.

Bruno Santos, de 23 anos, reapareceu no ‘onze' a 20 de fevereiro, na derrota caseira diante do Benfica (3-1), e manteve a titularidade nos quatro jogos seguintes, numa época que tem sido intermitente, em grande medida devido a uma grave lesão sofrida no joelho direito na época passada.

"Fiz uma rotura de ligamentos e do menisco e os seis meses de paragem prolongaram-se por mais um ou dois, mas a força de vontade nestas coisas conta muito e os momentos difíceis servem sempre de aprendizagem", afirmou.

Bruno Santos aproveitou para destacar o papel do seu empresário, Marcelo Oliveira, que o cativou pela presença e exigência constantes, dizendo ainda querer retribuir a confiança revelada pela direção pacense, por ter mantido o interesse na sua contratação apesar da lesão, falando mesmo "num clube que abraça muito".

"Penso que a posição mais difícil para um brasileiro na Europa é lateral, por ter de fazer o corredor todo. A dúvida, no meu caso, nunca foi defender, porque sempre defendi bem, mas atacar. Essa constitui, aliás, uma exigência grande do ‘mister' aos laterais da equipa e acredito que tenho feito bem o meu papel a apoiar o ataque", referiu.

O defesa brasileiro admitiu mesmo "estar na melhor forma", apesar de reiterar que "ainda há mais e melhor para mostrar".

"Estou muito satisfeito, mas não estou acomodado. Vivo um dia de cada vez e tento sempre dar o máximo em todos os treinos e jogos para ajudar a equipa e, com isso, ajudar-me a mim, permitindo-me, quem sabe, sair antes de terminar os três anos de contrato", concluiu.

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