O regresso de Casemiro ao Real Madrid depois de uma temporada de empréstimo no FC Porto rendeu os cofres do Dragão 7,5 milhões de euros, e cerca de 1,26 milhões em comissões à empresa Vela Managment, do grupo Doyen, que por sua vez entregou 700 mil euros à Energy Soccer, ligada a Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente do clube.

Segundo um documento do site Football Leaks a que o jornal Record teve acesso, a empresa de Alexandre Pinto da Costa lucrou 700 mil euros com o regresso de Casemiro ao Real Madrid depois de uma época de empréstimo no FC Porto.

De acordo com os dados no documento revelado pelo referido jornal desportivo, o FC porto pagou 1,2 milhões de euros para garantir o empréstimo de Casemiro, tendo acordado pagar 13,8 milhões no final da época para ficar com o médio brasileiro em definitivo. Apesar do clube português ter manifestado intenção de comprar o passe de Casemiro, o Real Madrid garantiu a continuidade do médio com uma cláusla de contrapartida que permitia pagar ao FC Porto 7,5 milhões de euros para a anular a opção de compra dos 'dragões'.

No documento divulgado pelo site Football Leaks pode constatar-se que o FC Porto recebeu os 7,5 milhões de euros em junho e pagou à Vela Management, do empresário Nélio Lucas, 1,26 milhões de euros. De acordo com o diário desportivo, a verba paga pelo FC Porto à empresa com ligações ao grupo Doyen tratou-se de uma comissão pela inclusão de Casemiro no plantel do Real Madrid.

Já em janeiro de 2015, a Vela tinha feito um contrato para a "prestação de serviços de gestão e acompanhamento desportivo" do atleta Casemiro com a Energy Soccer, que previa o pagamento inicial de 200 mil euros, acrescidos de mais 500 mil caso o atleta rumasse ao Real Madrid, o que veio a suceder. Assim, a empresa do filho de Jorge Nuno Pinto da Costa recebeu da Vela 700 mil euros.