O site Football Leaks revelou esta terça-feira o acórdão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) sobre o caso que opôs a Doyen ao Sporting e no qual se declara que os argumentos da empresa de investimento "venceram quase na totalidade" a posição defendida pelos leões.

O caso remonta à venda de Rojo ao Manchester United por 20 milhões de euros em 2014, no qual o clube de Alvalade contestou a posição de 75 por cento do passe detida pela Doyen e recusou entregar o respetivo dinheiro. O caso seguiu para os tribunais, com a razão a ser declarada a favor da Doyen.

De acordo com o acórdão de 83 páginas, o Sporting foi condenado a pagar 12 milhões de euros à Doyen (já tinham pago antes 4,5 ME), acrescidos de 75 por cento do salário anual de Nani, cuja cedência pelo United foi incluída no negócio; 90 por cento do valor das custas judiciais e cerca de 36 mil euros para saldar as despesas da Doyen com os advogados.

O Sporting reclamava neste processo uma indemnização de 13 milhões de euros à Doyen, repartidos em 10 milhões por quebra de acordo de partilhas de passes e outros três milhões por danos de imagem do clube, algo que o TAS descartou por completo. "O Sr. Carlos Vieira, CFO do Sporting, não foi capaz de responder à questão feita pelo painel sobre quais foram os danos materiais causados pela Doyen ao Sporting e como chegou aos valores de 10 milhões e 3 milhões de euros. Além disso, o Sporting não provou nenhuma quebra de contrato ou relação de causa-efeito em relação aos danos invocados", refere o acórdão.

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