Carlos Pereira voltou esta terça-feira à carga contra Pedro Proença pela polémica em torno da marcação da final da Taça da Liga, que foi ontem oficializada para 20 de abril, em Coimbra.

O presidente da Liga esperou pela decisão do apuramento do outro finalista - em que o Benfica acabou por superar o Braga - para revelar a data e local, tendo o Marítimo esperado cerca de dois meses para poder preparar a final, o que complicou e encareceu os preços das viagens para os seus adeptos. Por outro lado, voltou a frisar que o Benfica estava disponível para jogar na Madeira a final.

"Sempre disse que para o Marítimo a data era pouco importante, o importante era ter marcado com antecedência. Pedro Proença assim não quis. Usou os argumentos que lhe interessavam. Lamento, em nome da Madeira, em nome do Marítimo e dos sócios do Marítimo, que esta situação tenha sido anunciada ontem, com tão pouco tempo antes da final. O presidente da Liga que vá sorrindo enquanto pode pois assim não vai durar muito enquanto presidente da Liga. O Benfica voltou a demonstrar que estava disponível para que a final fosse nos Barreiros e até demonstrou disponibilidade para dividir as despesas dos meios tecnológicos a utilizar", afirmou.

"Estou muito arrependido de ter apoiado Pedro Proença. Se fosse hoje não apoiava. Normalmente não é fácil influenciarem-me numa decisão. Mas reconheço que neste caso fui influenciado. As palavras bonitas fizeram com que alterasse a minha decisão. Acho que está na altura das competições profissionais voltarem a serem organizadas pela Federação Portuguesa de Futebol", sentenciou.