O Benfica foi este domingo ao Caldeirão dos Barreiros derrotar o Marítimo, por 0-2, e conseguiu assim resgatar a liderança da Liga às garras do Sporting. A uma jornada do fim, os bicampeões nacionais dependem apenas de si para chegar ao 'tri', detendo dois pontos de vantagem sobre o rival leonino.

O Marítimo entrou melhor no jogo, aproveitando o aparente nervosismo inicial da equipa de Rui Vitória. A pressão imposta pelo Sporting na véspera, aliada à dinâmica ofensiva da formação de Nelo Vingada baralhava os encarnados. No entanto, faltou contundência à entrada dos anfitriões para ameaçar a baliza de Ederson.

O Benfica só se conseguiu libertar da pressão inicial madeirense a partir dos 15 minutos, muito por influência de Fejsa no meio-campo e Jonas no ataque. Os bicampeões começaram a ligar melhor o seu jogo e a bola passou a rondar mais a baliza de Salin. Aos 28', Renato Sanches cai na área, mas o árbitro Fábio Veríssimo entendeu o lance como simulação e exibiu o cartão amarelo ao jovem médio.

Os encarnados lançaram-se então no ataque e Jonas e Carcela ficaram muito perto do golo, nomeadamente o brasileiro, com um tiro espetacular de fora da área à trave. Porém, aos 37', o Benfica viu a sua obrigação de vencer complicar-se com a expulsão de Renato Sanches, por falta no meio-campo encarnado. Com quase uma hora por jogar, os bicampeões passaram a enfrentar a inferioridade numérica para toda o segundo tempo.

No entanto, a entrada na segunda parte dificilmente poderia ter corrido melhor aos encarnados. Depois de uma reação positiva à desvantagem numérica, o Benfica adiantou-se no marcador logo aos 48 minutos. O grego Mitroglou regressou aos golos no Caldeirão, aproveitando um ressalto na área maritimista para finalizar isolado para o 0-1. Foi o 20º tento do internacional helénico na Liga.

A equipa de Rui Vitória assumia assim a superioridade no marcador, apesar da inferioridade numérica no relvado. Com uma organização coesa e sólida, os encarnados conseguiam disfarçar a situação. Por sua vez, o Marítimo também não conseguia reencontrar-se com a inspiração dos primeiros minutos.

O jogo passou então por uma longa paragem, devido à lesão de Maurício, na sequência de um choque de cabeça com Jardel, numa disputa aérea num canto. Os jogadores das duas equipas perceberam de imediato a gravidade do lance e chamaram de imediato as equipas médicas. A paragem de jogo durou cerca de cinco minutos e o jogador saiu na ambulância para o Hospital do Funchal. A sua saída implicou a entrada de Deyvison.

Entretanto, Rui Vitória mexia para equilibrar a equipa, lançando Talisca e Samaris. Do outro lado, Nelo Vingada lançara também avançados frescos para baralhar a defesa do Benfica. A ideia era boa, mas na prática o Marítimo passou a atacar pior e de forma mais desordenada. Com menos um, o Benfica mostrava-se superior e o esforço saiu premiado aos 84 minutos. Um livre exemplar de Talisca, a 25 metros da baliza de Salin, consumou o 0-2 para os encarnados, levando o Caldeirão dos Barreiros ao rubro.

Pouco depois, o Marítimo também passou a jogar com 10 elementos, face à expulsão de Fransérgio. Era o ‘canto do cisne’ dos maritimistas, que ainda viram o mexicano Jiménez – que substituíra Mitroglou – atirar novamente à trave. O resultado não mais se alterou e o Benfica somou assim a sua 11ª vitória consecutiva. Com este triunfo, os bicampeões recuperaram a liderança e entram para a última jornada da Liga com dois pontos de vantagem sobre o Sporting. Os encarnados recebem o Nacional, enquanto os leões visitam o Braga.

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