"O nosso principal objetivo é lutar por uma maior credibilização e transparência do setor da arbitragem", prometeu Luciano Gonçalves, que sucede a José Gomes como líder da APAF e que vai presidir a um organismo com 37 anos de existência e cerca de 3.200 associados.

Na cerimónia que decorreu na sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o dirigente disse ter “orgulho no passado da associação e confiança no futuro”.

“Sabemos que nada conseguiremos sem o apoio dos nossos associados", adiantou Luciano Gonçalves.

O novo dirigente máximo da associação dos árbitros elogiou o "fantástico trabalho" realizado pelo anterior presidente da APAF, José Gomes, e está de acordo com a intenção de Fernando Gomes, presidente da FPF, em tornar públicos os relatórios dos árbitros após cada jornada e na criação de um novo sistema de classificação dos mesmos.

"Somos favoráveis à divulgação pública dos relatórios dos jogos e pugnamos por um novo sistema de classificação que distinga o trabalho regular dos juízes. Temos um grupo de jovens árbitros muito promissor e de qualidade", sublinhou Luciano Gonçalves.

O novo líder da APAF pretende manter um bom diálogo com o Conselho de Arbitragem da FPF e recordou que Vítor Pereira foi um excelente árbitro, um ótimo formador, mas nem sempre conseguiu ser um "bom dirigente".

Luciano Gonçalves faz da construção de uma nova sede para a APAF um dos principais objetivos do seu mandato.

"Sentimos a importância de angariar uma nova sede. Conto com o contributo de todos, dentro do lema da nossa campanha - Uma APAF para frente e para todos", concluiu.

Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, prometeu um diálogo franco e aberto com os árbitros e elogiou o papel protagonizado por José Gomes, o anterior líder da APAF.

"Desempenhou um papel determinante nos últimos quatro anos na defesa intransigente do setor da arbitragem", vincou.

Gomes, que se recandidatou a um novo mandato para os próximos quatro anos e que vai a votos no próximo dia 4 de junho, destacou novamente alguns dos principais pressupostos do seu manifesto eleitoral: "Vamos introduzir o vídeo-árbitro de uma forma ainda experimental, reformular a classificação dos árbitros e tornar púbicos, após cada jornada, os relatórios dos árbitros. Tudo em prol de uma maior transparência e credibilização do futebol”.