Depois do Tribunal da Relação de Lisboa ter revertido a decisão do tribunal de primeiro instância que tinha dado razão a Bruno de Carvalho, num processo contra André Carreira de Figueiredo, ao condenar o sócio leonino a pagar uma indemnização de 2000 mil euros por difamação e ofensa ao bom nome, o Sporting estranha a tomada de posição do orgão de soberania. A verba reverteria para a Fundação do Sporting.

A decisão que data do dia 3 de junho, mas que só agora ficou conhecida publicamente motivou uma reação de Nuno Saraiva, diretor de comunicação dos "leões" nas redes sociais.

"Foram dadas indicações ao departamento jurídico do Sporting, a 21 de Maio de 2016, para que esses processos fossem abandonados, caso os visados manifestassem arrependimento. Foi assim, aliás, que se chegou a acordo com um dos sócios em causa [Ricardo Cazal-Ribeiro]", recorda o responsável leonino, explicando, de seguida, porque motivo esse "procedimento não foi extensível ao sócio André Carreira de Figueiredo. Pela simples razão de que existia já uma condenação em 1ª Instância, datada de 16 de Outubro de 2015, ao pagamento de uma indemnização no valor simbólico de dois mil euros que, como está no processo, isenta o Sporting do pagamento de custas judiciais e reverteria na íntegra para a Fundação Sporting", esclarece Nuno Saraiva, recordando que esta não foi uma condenação qualquer.

O diretor de comunicação dos "leões" sublinhou ainda que a condenação "(...) mereceu o acompanhamento ponto-por-ponto por parte do Ministério Público confirmando em absoluto a posição do presidente do Sporting, pelo que se estranha, no mínimo, a decisão de 3 de Junho de 2016, tomada pelo Tribunal da Relação de Lisboa que contraria a da 1ª Instância", vincou.