O FC Porto empatou a zero bolas com o Tondela, em jogo da 5.ª jornada da I Liga. Foi o segundo empate dos azuis-e-brancos em dois jogos seguidos. A equipa de Nuno Espírito Santo caiu para o 5.º lugar, com 10 pontos. Os ´dragões` só criaram perigo nos instantes finais do jogo.

O empate de quarta-feira frente ao Copenhaga em casa para a Liga dos Campeões pedia uma resposta à Porto mas o que se viu em Tondela foi... mais do mesmo: uma equipa sem ideias, sem rasgos coletivos e sem capacidade para criar perigo junto à baliza do Tondela, último classificado da Liga com apenas um ponto.

Para mostrar o seu desagrado com a prestação da equipa na quarta-feira, mas também porque o calendário é apertado, Nuno Espírito Santo resolveu promover uma autêntica revolução no onze, com seis alterações na equipa. Boly entrou para o centro da defesa e fez a sua estreia no FC Porto, relegando Marcano para a bancada. Meio-campo completamente novo, com Rúben Neves e André André nos lugares de Herrera e Danilo. Brahimi também entrou no onze, no posto de Óliver. Depoitre fez dupla com André Silva no regresso ao 4x4x2.

A primeira parte foi um deserto de ideias e de criatividade por parte do FC Porto. Apenas as arrancadas de Brahimi (o melhor em campo) e Otávio iam colocando a defensiva do Tondela em sentido mas falhava sempre o último passe. Perigo mesmo só aos seis minutos quando Depoitre teve uma boa oportunidade para marcar mas deu mal na bola e um remate frouxo de André Silva após grande jogada de Brahimi aos 42 minutos. Demasiado pouco para 45 minutos de futebol de um dos candidatos ao título. O intervalo chegou com um remate de Claude Gonçalves, no único lance de perigo do Tondela.

Esperava-se um FC Porto com outras ideias após o intervalo mas quem melhorou foi o Tondela. Mamadu Candé e Crislan criaram perigo junto à baliza de Casillas. Na outra ponta, Cláudio Ramos continuava sem ser incomodado.

Nuno teve de mexer na equipa já que nada tinha mudado deste o intervalo e lançou Adrian Lopez, Óliver, e depois Corona, para os lugares de Brahimi (era o melhor em campo até sair), Depoitre e Otávio. Mexidas que não trouxeram nada de novo. Apenas Óliver acrescentou qualidade de passe e criatividade ao meio-campo.

Mas quem esteve perto do golo foi o Tondela. Aos 73 minutos Casillas teve de sair para defender com os pés um remate de Murillo que levava selo de golo. O desacerto do FC Porto passava agora do ataque para a defesa.

Nos últimos minutos, a formação azul-e-branca teve de carregar no acelerador, na procura do golo da vitória. Esteve na cabeça de André Silva aos 77 minutos, após passe de Adrian mas o jovem avançado atirou ao lado. O próprio André Silva desperdiçou, aos 82 minutos, a melhor oportunidade do FC Porto em todo o jogo. Óliver isolou o jogador mas, na cara de Cláudio Ramos, rematou contra o guarda-redes. André Silva voltou a estar na cara do golo aos 83 mas foi egoísta e rematou às malhas laterais quando tinha Adrian Lopez sozinho no segundo poste.

Nos últimos minutos já tudo era feito em desespero: os passes, os cruzamentos, o que facilitava a vida ao Tondela. O último lance de golo pertenceu a Adrian Lopez mas o avançado espanhol desperdiçou, rematando contra o corpo do guarda-redes Cláudio Ramos.

Tal como na quarta-feira frente ao Copenhaga,a equipa voltou a fazer uma exibição muito pobre.

*Artigo atualizado

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