O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) mostrou-se esta quarta-feira a favor da proposta apresentada pelo Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) em aumentar o tempo útil como forma de lutar contra o antijogo.

“O SJPF entende que o antijogo, como prática reiterada, é um problema cultural, que deve ser repudiado e combatido por todos os agentes do futebol: jogadores, treinadores, árbitros e dirigentes. Existe a ideia pré-concebida de que fazer antijogo e perder tempo permite ganhar jogos, ou no limite não os perder. Esta prática deve ser condenada”, defendeu o organismo.

De acordo com a imprensa desportiva, o CA da FPF está preocupado com o número de paragens e a sua duração durante os jogos dos campeonatos profissionais e, por isso, solicitou aos árbitros que aumentem o tempo de descontos, quando tal acontece durante os 90 minutos.

“Se os árbitros aplicarem justamente, como o CA da FPF propõe, o período de compensação adequado ao tempo útil de jogo perdido, estaremos a dar um passo em frente e a caminhar no sentido da correção desta prática”, considerou o SJPF.

O organismo pediu a dirigentes, treinadores e jogadores “outra atitude”, adiantando que, com isso “haverá mais tempo útil de jogo e um futebol mais justo e credível”.

“Apelamos a todos os jogadores para que adiram a esta iniciativa, evitando situações que deliberadamente visam a perda de tempo útil de jogo. Os adversários, os adeptos e os patrocinadores merecem e, paralelamente, a defesa do futebol exige-o”, concluiu o sindicato.

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