O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, reconheceu que o ex-treinador brasileiro Carlos Alberto Silva, que morreu esta sexta-feira aos 77 anos, “ganhou por mérito próprio um lugar na história do clube”.

Carlos Alberto Silva conquistou dois campeonatos nos dois anos em que orientou os ‘dragões’, em 1991/92 e 1992/93, além de uma Supertaça, em 1991.

“Foi bicampeão pelo nosso clube, mas nesta altura o que mais recordo é a relação de amizade que mantivemos todos estes anos”, realçou o dirigente em declarações ao sítio oficial dos ‘azuis e brancos’.

Pinto da Costa, que deixou condolências em nome pessoal e do clube à família do antigo técnico, recordou ainda o “jeito introvertido” e o “excelente conversador” que conheceu no clube, no qual “mostrou sempre ser um trabalhador incansável”.

O Guarani, primeiro clube que o brasileiro orientou, anunciou hoje a morte do ex-treinador. A causa da morte não foi ainda tornada pública, mas Carlos Alberto Silva tinha sido operado ao coração no final de 2016 e estava em período de convalescença.

Natural de Belo Horizonte e formado em Educação Física, conseguiu no início da carreira, em 1978, levar o Guarani ao primeiro e único título brasileiro da sua história, passando depois, entre outros clubes, por Cruzeiro, Corinthians, Palmeiras e Santos.

Fora do Brasil, além das duas épocas no FC Porto, treinou o Santa Clara, os espanhóis do Deportivo e ainda levou ainda os japoneses do Yomiuri Kawasaki ao título em 1991.

Comandou ainda o ‘escrete’, vencendo os Jogos Pan-Americanos de 1987 e conquistando a medalha de prata nos Jogos Olímpicos Seul1988.

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