Resumo

Grande jogo durante a tarde de ontem no Estádio do Dragão. Muitos golos (6), incerteza no resultado e muita vontade de vencer por ambas as equipas. A vitória sorriu à equipa de Nuno Espírito Santo, que desta forma "pressiona" o Benfica. Os azuis e brancos entraram a vencer, estiveram a perder, empataram e, no final, sairam ilesos (com distinção) do primeiro encontro da segunda volta da I Liga, encurtando provisoriamente a distância para o Benfica para um ponto. Felipe, Marcano, Danilo e Rui Pedro marcaram para o FC Porto, enquanto Guedes e Roderick deram alento à formação de Vila de Conde.

Momento-chave

O golo de Danilo Pereira aos 62 minutos. Foi o terceiro golo do FC Porto e Danilo completou a trilogia de golos marcados em lances de bola parada. Todos os passes vieram dos pés do lateral Alex Telles. Este golo foi a 'machadada' final na incerteza do resultado, dando descanso aos 43 mil corações de adeptos portistas.

Polémicas do Jogo

- O primeiro golo da partida foi apontado pelo central brasileiro Felipe aos 18 minutos. Após livre bem marcado, Felipe antecipou-se a Cássio e fez o golo no Dragão. Na repetição, vê-se que o central está ligeiramente adiantado no momento do cruzamento de Telles.

- Aos 49 minutos, Miguel Layún derrubou Gil Dias no limite da área, com entrada completamente fora de tempo e o árbitro Jorge Sousa assinalou grande penalidade contra a equipa da casa, levando os adeptos portistas à beira de um ataque de nervos. O lateral mexicano já tinha um cartão amarelo (também num lance despropositado com o guarda-redes Cássio), e uma segunda admoestação seria justo neste caso, mas Jorge Sousa deixou passar.

Figuras do encontro

- O melhor: Alex Telles, obviamente. Não marcou, mas deu a marcar três golos. Primeiro para Felipe, depois para Marcano e, por fim, para a reviravolta de Danilo. Apesar de a equipa portista não ter praticado o melhor futebol, foi nos pés de Telles que esteve a o espírito assassino que Nuno Espírito Santo precisava. Se existisse uma medalha de prata, esta teria de ir para o internacional português Danilo Pereira.

- O pior: Tarde infeliz para Miguel Layún, que regressou ao onze titular no lugar de Maxi Pereira. O lateral mexicano foi imprudente no lance com Cássio, que originou o cartão amarelo e na grande penalidade que originou a grande penalidade convertida com sucesso por Roderick, valendo a ‘flexibilidade’ do árbitro Jorge Sousa. Espírito Santo optou pela saída do lateral, preferindo a adaptação de Herrera ao lugar.. Não é preciso dizer mais nada para avaliar a prestação de Layún.

Vozes dos protagonistas
Luís Castro: "O momento defensivo nas bolas paradas, é por aí que o FC Porto ganha o jogo. Um jogo bem jogado, muito disputado, alternância do marcador e quando nos encontrávamos a ganhar por 2-1 passou-nos pela cabeça que os pontos fossem para o nosso lado. Há um momento chave no jogo, em que falhamos o 3-3 e na jogada seguinte o FC Porto chega ao 4-2. E aí arruma por completo o jogo".

Nuno Espírito Santo: "O mais importante foram os três pontos, num jogo emotivo, em que a equipa demonstrou carácter e ambição. Foi positivo marcarmos quatro golos, menos bom como consentimos os golos. É um trabalho que temos de ver e analisar. Mas mais uma vez também há que salientar que o Dragão empurrou a equipa".

Marcano: “Conseguimos dar a volta, bom trabalho de equipa e também dos adeptos, que nos apoiaram muito. Sempre que sofremos golos é porque há falhas, mas temos de focar-nos no positivo, pois também marcámos quatro golos”.

Tarantini: “Fizemos o que tínhamos a fazer. Um jogo contra uma boa equipa cara a cara. Só temos que nos lamentar a nós próprios. Claramente os lances de bola parada marcaram o jogo. Estamos numa etapa menos boa, agora é voltar a encontrar o caminho das vitórias”.

Curiosidades
- Esta foi a nona vitória em dez partidas em casa para o FC Porto no campeonato português.

- O FC Porto apresenta o melhor registo pontual das quatro últimas temporadas, tendo 41 pontos em 18 jornadas.

- Foi a primeira vez que os azuis e brancos marcaram quatro golos, esta temporada, no Estádio do Dragão.

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