O Marítimo venceu hoje o Arouca por 3-1, em jogo da 26.ª jornada da I Liga de futebol o qual esteve a perder, vitória que permite aos insulares pressionarem o Vitória de Guimarães, quinto.

Um golo de Sami, aos 20 minutos, colocou os visitantes em vantagem, mas os insulares chegaram ao intervalo já empatados, com um golo de Zainadine, aos 41 minutos, tendo na segunda parte consumado a reviravolta com golos de Keita, aos 62, e de Fransérgio, aos 73.

"Tínhamos identificado as melhores ferramentas do Marítimo. Tínhamos feito o trabalho de casa e conseguimos ter algum sucesso até ao momento do 1-1. Baixámos linhas, demos muito a bola ao Marítimo", começou por dizer Manuel Machado em declarações após o final do jogo.

"Ao nível dos cantos, estivemos concentrados e, numa das saídas, conseguimos fazer aquilo que pretendíamos, o golo. Até aos 40 minutos, as coisas correram muito bem", frisou o técnico do Arouca.

"Acontece que houve alguma desatenção, na dobra de um canto, e um central, adaptado a médio de cobertura, acabou por fazer um belíssimo golo.

O segundo tempo tem uma leitura diferente. As lesões do Bracali e do Anderson condicionaram e, se juntarmos um momento de menor eficácia defensiva, ficámos um pouco amarrados. Ao adiantarmo-nos no terreno, houve vários contra-ataques do Marítimo bem elaborados, um deles acabou por resultar em golo. O 3-1 acaba por ser determinante no resultado final", sentenciou Manuel Machado sobre o jogo com o Marítimo.

Com esta vitória, o Marítimo reforça o sexto lugar, agora com 40 pontos, menos um do que o Vitória de Guimarães, quinto, e mais cinco do que o Rio Ave, sétimo, formações que se defrontam ainda hoje, em Guimarães. O Arouca é para já 14.º com 27.

Questionado sobre o número de lesões no plantel do Arouca, o antigo treinador do Nacional 'brincou' um pouco com a situação e garantiu que amanhã é um novo dia para começar a trabalhar.

"Eu tive uma época atípica no Nacional, com muitas lesões e problemas, e parece que levei daqui alguma coisa comigo. Quando cheguei ao Arouca, foi o Adilson, o Nuno Coelho, o Velázquez, uma série de jogadores que ficaram logo de fora. Amanhã é outro dia, lá estarei para trabalhar de novo, sem problema nenhum. Vou continuar o meu trabalho de forma honesta", sentenciou Manuel Machado.