O Nacional fez aumentar hoje para três o número de clubes que já ‘chicotearam’ dois treinadores na edição 2016/17 da I Liga portuguesa de futebol, replicando o que haviam feito Estoril-Praia e Moreirense.

Com a equipa no 18.º e último lugar na tabela, a formação insular despediu Predrag Jokonovic, que não venceu um único jogo (seis empates e cinco derrotas) desde que sucedeu a Manuel Machado, dispensado após a 15.ª ronda.

A formação do Funchal despede o sérvio um dia depois de o Moreirense se ter tornado o segundo clube a dispensar dois técnicos, ao trocar Augusto Inácio, que sucedera a Pepa e conduzira o clube à histórica vitória na Taça da Liga, por Petit.

Duas semanas antes, tinha sido o Estoril-Praia a prescindir do espanhol Pedro Gómez Carmona - que havia substituído Fabiano Soares e orientou os ‘canarinhos’ da 14.ª à 24.ª jornadas – e a eleger Pedro Emanuel.

Além das mudanças no Estoril-Praia, Moreirense e Nacional, a segunda volta também já ficou marcada pela alteração no comando do Arouca, mas não por maus resultados: Lito Vidigal recebeu um convite do Maccabi Telavive e rumou a Israel, sendo substituído após a 21.ª ronda por Manuel Machado.

O novo técnico dos arouquenses, que havia sido despedido pelo Nacional após 15 rondas, recebeu a equipa no 10.º lugar e ainda não conseguiu pontuar, somando por desaires os cinco jogos ao comando do clube do distrito de Aveiro.

Na primeira volta, foram 12 os clubes que mudaram de treinador, sendo que, além de Lito Vidigal, apenas Jorge Simão deixou um clube sem ser alvo de uma ‘chicotada psicológica’, já que saiu do Desportivo de Chaves por ter sido convidado pelo Sporting de Braga para substituir José Peseiro.

A mudança, à 13.ª ronda, promoveu também a chegada de Ricardo Soares ao comando dos flavienses.

Os primeiros a ‘chicotear’ treinadores foram o Marítimo, que trocou Paulo César Gusmão por Daniel Ramos, após a quinta ronda, e o Belenenses (Júlio Velázques por Quim Machado) e o Boavista (Erwin Sánchez por Miguel Leal), ambos à sétima.

Seguiu-se, à 10.ª jornada, a ‘queda’, no Rio Ave, de Nuno Capucho, que deu a vez a Luís Castro, contratado ao FC Porto B, e a primeira mudança no Moreirense, a troca de Pepa por Inácio, e, à 11.ª, a substituição de Carlos Pinto por Vasco Seabra no Paços de Ferreira.

À 13.ª jornada registou-se o recorde de três mudanças, duas provocadas pela troca de Jorge Simão e outra pela primeira mudança no Estoril-Praia, com Pedro Gómez Carmona a entrar para o lugar de Fabiano Soares.

O clube seguinte a mudar foi o Feirense, que despediu José Mota, após 14 rondas, e apostou em Nuno Manta Santos, primeiro como treinador interino (dois jogos) e depois a título definitivo.

Nas duas jornadas seguintes, mais dois clubes mudaram, com Manuel Machado a deixar o Nacional, que comandava desde 2012, nas ‘mãos’ de Predrag Jokanovic, após a 15.ª, e Petit, o ‘herói’ da manutenção de 2015/16, a ceder o lugar a Pepa no Tondela, depois da 16.ª.

Entre os 18 clubes participantes na edição 2016/17 da I Liga portuguesa de futebol, e após 26 jornadas, apenas Benfica (Rui Vitória), FC Porto (Nuno Espírito Santo), Sporting (Jorge Jesus), Vitória de Guimarães (Pedro Martins) e Vitória de Setúbal (José Couceiro) não mudaram de treinador.

Por seu lado, Estoril-Praia, Moreirense e Nacional já somam duas mudanças, enquanto os restantes 10 clubes trocaram uma vez, num total de 16 (excluindo interinos), quando faltam ainda oito jornadas para o final da competição.

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