Numa entrevista ao Porto Canal, Maxi Pereira conta o que é, afinal, isso de ser um jogador à Porto.

“Quando cheguei fui muito bem recebido e o presidente explicou-me, na altura, o que era um jogador "à Porto". Tratei de dar o máximo dentro de campo, é o mínimo que podia fazer pela equipa. Hoje sinto-me orgulhoso quando falam de mim e fazem essa associação.”

“No FC Porto sinto mais a paixão dos adeptos que temos na América do Sul. Sinto que vivem tudo da mesma forma. Quando perdemos sentimos a mesma desilusão dos adeptos na rua, porque eles querem ganhar tanto como os jogadores. Mas eles estão habituados a ser campeões, empatar ou perder não gostam, não é a mesma coisa ser segundo, querem ganhar e ser campeões. É uma pressão boa que o jogador tem de sentir e de fazer sentir. Mas pelo lado positivo do apoio e não pelo negativo, nem pensar que porque empatamos um jogo está tudo perdido, ou que por vencermos vamos ser campeões. Temos de estar no limite da pressão justa para nos sentirmos seguros e apoiados. Mas temos sentido o apoio o ano todo e que confiam em nós”, contou.

Cristian Rodríguez e Fucile bem lhe disseram que um dia ainda haveria de jogar de azul e branco.