Bruno de Carvalho mostrou-se muito satisfeito com a decisão da Federação Portuguesa de Futebol de introduzir o videoárbitro a partir da época 2017/2018. O presidente do Sporting sublinha que esta medida "servirá também para proteger os árbitros dos inevitáveis erros do ser humano".

Na sua página pessoal no facebook, o líder leonino aproveitou para lembrar várias propostas que avançou para melhorar o futebol desde que assumiu a presidência do clube. "Refiro-me, concretamente, à deliberação da FIFA e do TAD de decretarem ilegais a partilha de passes entre clubes e os fundos opacos, às mudanças introduzidas pelo fisco espanhol no sentido de acabar com os negócios obscuros de empresários de futebol e, agora mesmo, a introdução definitiva do videoárbitro."

Eis a reação de Bruno de Carvalho ao videoárbitro

"A Federação Portuguesa de Futebol fez hoje saber que os jogos da Liga NOS, na época 2017/18, passarão a dispor de Vídeo-Árbitro. Portugal coloca-se assim na vanguarda da transparência e da verdade desportiva.

Em primeiro lugar, e sendo pública e notória a posição do Sporting Clube de Portugal sobre esta matéria, quero deixar uma palavra de congratulação pela decisão da FPF e da sua Direção no sentido de contribuir para a defesa do espetáculo e para a verdade do futebol jogado dentro das quatro linhas.

Regozijo-me por verificar que, ao fim de quatro anos de propostas e de uma luta intransigente, e tantas vezes solitária, pela transparência e pelos valores mais nobres do desporto, a FPF tem a coragem de avançar, finalmente, com esta medida que servirá também para proteger os árbitros dos inevitáveis erros do ser humano.

Não posso deixar também de manifestar a minha satisfação pelo facto de, em poucos meses, as mais altas instâncias do futebol terem tomado decisões relevantes e estruturantes no que à transparência desta indústria diz respeito na sequência de propostas lançadas pelo Sporting CP.

Refiro-me, concretamente, à deliberação da FIFA e do TAD de decretarem ilegais a partilha de passes entre clubes e os fundos opacos, às mudanças introduzidas pelo fisco espanhol no sentido de acabar com os negócios obscuros de empresários de futebol e, agora mesmo, a introdução definitiva do vídeo-árbitro.

Ao fim de mais de quatro anos, em que tantas vezes me senti como que a pregar no deserto, eis que o tempo, esse grande conselheiro, me vai dando razão.

Não podemos agora permitir que este aparente ímpeto reformista das cúpulas que dirigem o futebol fique por aqui. É preciso ter a coragem de mudar tudo o que está mal, desde os regulamentos disciplinares colocando-os conforme as leis da República e a Constituição e promovendo, verdadeiramente, a pacificação do futebol português através de medidas concretas como aquelas que o Sporting Clube de Portugal tem vindo a sugerir.

A notícia de hoje é bem a prova de que vale a pena lutar até à exaustão por tudo aquilo em que acreditamos. E o Sporting Clube de Portugal e o desporto merecem que assim seja."