A 1 de junho de 2016, no relvado do Estádio do Dragão, Nuno Espírito aparecia ao lado de Pinto da Costa, que fez questão de apresentar, com orgulho, o novo timoneiro dos Dragões, depois da conturbada saída de Julen Lopetegui a meio da temporada anterior.

O primeiro grande objetivo de Nuno Espírito Santo como novo treinador do FC Porto não foi fácil, qualificar a equipa para a fase de grupos da Liga dos Campeões, fruto do terceiro lugar que Lopetegui e Rui Barros deixaram ao jovem técnico. Após um empate na primeira mão do play-off, a vitória por 3-0 em Roma na segunda mão deu mais confiança à direção, jogadores e adeptos.

Na Champions, o FC Porto oscilou entre boas e más exibições num dos grupos mais fracos, constituído por Leicester, Brugge e Copenhaga, acabando por ser eliminado nos oitavos de final pela poderosa Juventus, hoje finalista da prova, não tendo sido por isso crucificado.

Quanto à I Liga, Espírito Santo somou dez empates e duas derrotas em 34 jornadas. Só nos últimos jogos do campeonato, a equipa azul e branca empatou cinco vezes (Setúbal, Benfica, Braga, Feirense e Marítimo). NES despediu-se do FC Porto com uma derrota em Moreira de Cónegos na última ronda, tendo sido o segundo desaire do seu curto percurso no campeonato, depois de ter perdido em Alvalade na terceira jornada.

Nas últimas duas jornadas, o FC Porto detinha o melhor ataque e melhor defesa do campeonato e acabou por perder esses dois ‘títulos’ para o tetracampeão Benfica.

Contudo, o momento mais marcante do agora ex-treinador do FC Porto foi vivido fora do campo, a 22 de outubro, que surpreendeu toda a gente e não foi pelas melhores razões, quando trouxe um quadro em plena conferência de imprensa para demonstrar os pilares do ADN do FC Porto.

Depois deste momento caricato, que foi alvo de muitos ‘memes’ que ainda hoje perduram, o FC Porto entrou num ciclo de três empates consecutivos (Setúbal, Benfica e Belenenses) e disse adeus à Taça de Portugal.

Na prova-rainha, a prematura saída na quarta eliminatória diante do Chaves, a 18 de novembro, acendeu o rastilho do descontentamento por parte dos adeptos. O mesmo aconteceu na Taça da Liga, prova a que os Dragões continuam a desvalorizar e isso reflete-se na ambição do clube. Nesta temporada, Nuno Espírito Santo deixou a equipa no último lugar de um grupo que era formado pelo Feirense, Belenenses e o vencedor da prova, o Moreirense.

Nuno Espírito Santo deixa o FC Porto com o título meritório de ‘equipa mais goleadora de sempre no novo estádio do Dragão’.

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