O Boavista iniciou hoje a sua preparação para a próxima temporada com a ambição de "fazer uma época dentro do que foi a anterior, tentando melhorar ligeiramente", disse o seu treinador, Miguel Leal.

"Queremos fazer uma época tranquila, procurando também valorizar os nossos ativos", resumiu o técnico ‘axadrezado’ numa breve declaração à comunicação social.

Miguel Leal referiu que "há muita juventude e muita esperança".

"Temos muita gente. É preciso fazê-los perceber que isto é uma realidade diferente e verificar também se têm andamento para aguentar o ritmo da I Liga", prosseguiu.

Com nove dos dez reforços confirmados até este momento, a equipa apresentou-se aos adeptos num treino aberto efetuado no Estádio do Bessa e disputou entre si uma peladinha que terminou com um golo para cada lado, por Iván Bulos e Mateus, que chegou do despromovido Arouca.

O avançado panamiano Ricardo Clarke, ex-Zamora, da Venezuela, apresentado hoje como reforço, já esteve presente.

Yusupha Njie, uma das caras novas do Boavista 2017/18, foi o grande ausente, pois, tal como tinha sido anunciado, jogou domingo pela sua equipa, o FUS Rabat, de Marrocos, frente ao Kampala City, do Uganda, para a Taça das Confederações Africanas, partida essa que terminou com o triunfo do conjunto ugandês (3-1).

Internacional pelo seu país, a Gâmbia, Yusupha chega ao Boavista emprestado pelo FUS Rabat.

Os outros reforços são os guarda-redes Raphael Siegel (ex-West Ham) e Assis (ex-Leixões), os defesas Raphael Rossi (ex-Swindon Town), Stéphane Sparagna (ex-Auxerre) e Vítor Bruno (ex-Feirense), os médios Alex Rodriguez (ex-Wellington Phoenix) e Aymen Tahar (ex-Gaz Metan) e o atacantes Mateus (ex-Arouca) e Ricardo Clarke (ex-Zamora).

Miguel Leal disse que o plantel está quase fechado, mantendo-se a porta aberta para "mais um um defesa e um atacante".

"Do ponto de vista técnico", o treinador considera haver um salto qualitativo face ao anterior plantel

Também há, segundo observou, "muitas culturas diferentes" e será preciso "dar tempo" para as necessárias adaptações de um grupo com seis reforços sem experiência da liga portuguesa.

"Vai ser um esforço especial para acolher toda esta gente com diferentes linguagens".

Miguel Leal espera "fazer uma época dentro do que foi a anterior, tentando melhorar ligeiramente, e, se isso for conseguido, é um mais um passo em frente".

O Boavista alcançou o 9.º lugar na Liga 2016/17, a sua melhor classificação desde que, em 2014, regressou à primeira divisão.