O debate instrutório do processo foi concluído hoje, no Tribunal Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, com a presença dos dirigentes responsabilizados individualmente pelas infracções fiscais no âmbito do Regime Especial de Gestão, entre os quais António Oliveira, Jaime Salvado, Carlos Franco e José Maria Salvado.

Além das dívidas ao Fisco, o Estrela da Amadora, considerado insolvente pelo Tribunal do Comércio de Sintra, a 29 de Setembro de 2009, tem 3,2 milhões de euros por regularizar junto da Segurança Social.

Foram identificados um total de 204 credores do clube, entre os quais José Maria Salvado (2,5 milhões de euros), empresas, trabalhadores do clube e particulares que reclamam empréstimos que foram realizados.

Os credores do Estrela da Amadora reivindicam mais de 50 milhões de euros de dívidas contraídas pelo clube, impedido de se inscrever na Liga de futebol no início da temporada.

O Estrela da Amadora foi considerado insolvente a seu próprio pedido, alegando que se encontrava impossibilitado de cumprir pontualmente as suas obrigações, uma vez que não detinha meios próprios ou de crédito.

O clube, que está a competir na II Divisão, tem bens imóveis cujo valor, para efeitos fiscais, é de "5,5 milhões euros", considerado muito aquém do real.