Numa fraca partida de futebol, especialmente na primeira parte, e com muitos cartões exibidos pelo árbitro Lucílio Baptista, foi o Estoril que teve as únicas ocasiões de golo, pelo que o Freamunde deve sair satisfeito com o empate.

Os estorilistas vinham de um triunfo por 2-0 no terreno do Gil Vicente, que possibilitou a subida ao 10.º lugar, enquanto o Freamunde (13.º) havia sido derrotado, no seu reduto, pelo Beira-Mar (2-1).

As duas equipas começaram a partida com abordagens diferentes ao jogo: o Estoril com o trio Calé, Lulinha e Moacir em constantes trocas posicionais e assumindo mais o jogo, enquanto o Freamunde ficava mais na expectativa, para depois sair em contra-ataque.

O primeiro tempo mostrou duas equipas pouco esclarecidas e a única ocasião de golo apareceu aos 23 minutos, quando Moacir, na recarga a uma defesa incompleta de Tó Figueira, atirou ao poste, de forma inacreditável.

Assistia-se a um mau jogo de futebol, com muitas paragens, perdas de bola e poucas oportunidades de golo e o final da primeira parte chegou sem deixar muitas saudades aos espectadores que se deslocaram à Amoreira.

Para o segundo tempo, Neca arriscou mais, com as entradas de Antchouet e João Coimbra, e seria o avançado gabonês a desperdiçar uma grande oportunidade, aos 55 minutos, quando apareceu isolado perante Tó Figueira, mas permitiu a defesa do guarda-redes forasteiro.

Até final da partida, continuaram a ser os “canarinhos” a estar mais perto do golo, primeiro por Ismaily, com a bola a rasar o poste, e depois por Calé, já perto do final, que viu Tó Figueira negar novamente o golo inaugural.