Um resultado que espelha a falta de ideias das duas equipas durante a primeira parte e o desperdício de golos do CD Fátima durante a etapa complementar.

De facto, o jogo teve muito pouco para contar durante os primeiros 45 minutos, excepção feita a uma bomba de David Simão na marcação de um livre directo que Marafona defendeu com os punhos.

Com a entrada de Héldon, o sentido do jogo acentuou-se na direcção da baliza poveira. Os ribatejanos mostravam-se fortes nas transições rápidas para o ataque, iludindo a marcação contrária, contudo, a finalização nunca se mostrou à altura.

Moreira e Héldon foram exímios no aproveitamento dos espaços, mas desconcentrados na finalização. Apesar de perigosos, os remates raramente levaram a direcção da baliza de Marafona, ou quando tal acontecia a bola morria nas mãos do guardião poveiro. O mesmo sucedeu com a meia distância de João Vilela e David Simão.

Apesar de incapaz de esboçar qualquer reacção, o Varzim conseguiu aguentar o nulo até aos 90 minutos, somando um ponto precioso na fuga aos últimos lugares.

Já o CD Fátima perdeu uma boa oportunidade de se chegar ao topo da tabela.

Em comum, o facto das duas equipas, embora com percursos direntes, já não perderem há muito tempo - os poveiros há quatro jogos e os ribatejanos há seis.

Após a realização da 13.ª jornada, o CD Fátima, com um jogo a menos, integra o grupo dos sétimos classificados, com 17 pontos, enquanto que o Varzim é 13.º com 13.