A formação nortenha, com possibilidades de conseguir um novo máximo de vitórias seguidas na prova (o Beira-Mar, com quatro triunfos, tinha o melhor registo), esteve sempre em vantagem e construiu o resultado no primeiro tempo, com golos "madrugadores" de Emanuel, aos quatro minutos, Bock, aos sete, e Cascavel, aos 32.

O avançado brasileiro e máximo goleador do Freamunde anotou o seu sexto tento na prova, com a particularidade de marcar consecutivamente desde a 13.ª ronda, enquanto o Sporting da Covilhã, sem ganhar desde 29 de Novembro (3-1 em casa frente ao Portimonense), fez golos por Auri, aos nove minutos, e Edgar, numa grande penalidade, aos 83.

Com este resultado, o Freamunde, numa posição intermédia na classificação, passa a somar 23 pontos, mais seis do que o Sporting da Covilhã, que estreou Nicolau Vaqueiro, terceiro técnico da temporada, agora numa situação mais complicada.

A formação nortenha venceu justamente um jogo aberto, agradável de seguir e que teve um começo frenético, com três golos nos primeiros nove minutos, sendo que Emanuel e Bock chegaram ao golo com remates em jeito, enquanto Auri marcou na recarga a um remate seu, após pontapé de canto, sendo mais tarde imitado por Cascavel.

No segundo tempo, o Freamunde acentuou o seu domínio e realizou cinco remates à baliza, três deles da autoria de Bock, um dos melhores em campo, e os restantes por Luiz Carlos, sendo que neste período o Covilhã só por uma vez, na primeira intervenção de Belhassan, marroquino emprestado pela Naval 1.º Maio, aos 68, causou perigo na área de Tó Figueira.

O guarda-redes do Freamunde, numa tarde sem grande trabalho, não conseguiu deter o remate de Edgar, aos 83, na cobrança de uma grande penalidade a castigar uma alegada mão na bola de Luís Pedro.