Apesar de lhes ter pertencido o “sinal mais” durante o encontro, os donos do terreno não conseguiram dar seguimento à vitória caseira da última ronda, frente ao Feirense, enquanto os "canarinhos" somaram o oitavo jogo sem vencer, mantendo-se ambos na segunda metade da tabela classificativa.

O nulo explica-se com as dificuldades de concretização dos dois conjuntos, num desafio aberto, com muita intensidade física, marcada pela prestação positiva das duas defensivas.

O Varzim entrou bem no jogo, criando, ainda antes dos cinco minutos, duas excelentes oportunidades por Gonçalo Abreu e Bruno Moreira. A resposta dos visitantes surgiu pouco depois, com Jardel a cabecear com perigo por cima da baliza de Marafona, na sequência de um canto.

A partir daí, as ideias das duas equipas desapareceram, e o desafio redundou em inconsequentes batalhas no meio campo, sem coerência no capítulo da finalização.

O espectáculo melhorou na segunda parte, com as duas equipas a surgirem mais motivadas e desenvoltas. O Varzim deixou o primeiro sinal de perigo, por Bruno Moreira, numa equipa que ganhou mobilidade com a entrada de André.

O Estoril-Praia não se encolheu com o crescimento dos anfitriões e, já com Antchouet e mais tarde Moacir em campo, manteve o desafio aberto.

Os poveiros desperdiçaram, no entanto, a última oportunidade do desafio, quando Gonçalo Abreu, já nos descontos, não teve a frieza para desfeitear Paulo Santos, mantendo um nulo que acaba por ser justo pelo empenho das duas equipas.