A equipa de Santa Maria da Feira chegou os 32 pontos, tantos quantos a insular, mas beneficia do confronto directo, já que empatou a um golo nos Açores, no jogo da primeira volta.

Para duas equipas que querem chegar à principal liga, o jogo praticado no primeiro tempo foi muito pobre, não tendo havido um remate digno desse nome que tivesse levado a direcção de qualquer das balizas.

Feirense e Santa Clara revelaram um futebol muito previsível, com a equipa da casa a tomar a iniciativa e a insular a apostar no erro do adversário, tendo sido ambas incapazes e provocar desequilíbrios.

A maior posse de bola dos comandados de Carlos Garcia resultou da disposição dos seus quatro homens do meio campo, em losango, enquanto o mesmo número de jogadores de Vítor Pereira nessa zona dispuseram-se com um duplo “pivot” defensivo.

O segundo tempo começou com o golo do Feirense, quando, aos 46 minutos, Diogo Silva dominou mal a bola, deixando-a ao alcance de Roberto, que, perante um Ney desamparado, atirou a contar.

O Santa Clara manteve a estrutura, apesar da alteração operada pelo técnico, mas melhorou a dinâmica, pressionando com maior intensidade e empurrando o Feirense para o seu último reduto, enquanto os da casa optaram pelos ataques rápidos e contra-ataques.

A equipa açoriana chegou ao empate aos 63 minutos, quando Renan respondeu de cabeça a um amortecimento, também de cabeça, de Danilo, que, por sua vez, havia recebido um cruzamento de Oliveira na marcação de um livre.

No melhor período dos insulares, novo erro defensivo rendeu um golo ao Feirense, convertido, aos 70 minutos, por Adilson, beneficiando de um mau alívio do guarda-redes Ney, que deixou a bola à mercê do avançado, que atirou para a baliza deserta.

A expulsão de Nuno Santos aos 72 minutos, por entrada dura sobre Joel Neves, fez esmorecer o conjunto açoriano, que, estando a perder, viu o Feirense libertar-se da pressão e a acercar-se mais vezes da baliza contrária, acabando por conseguir os três pontos.