Os comandados de Carlos Garcia, mantiveram, assim, a quinta posição, com a mesma diferença de três pontos sobre o quarto, o Santa Clara, que nesta ronda empatou, sem golos, no reduto do Estoril.

O Feirense entrou melhor e dominou quase todo o primeiro tempo, embora sem conseguir limitar o bem organizado Freamunde ao seu último reduto, ficando, assim, a dever à ineficácia na finalização a derrota parcial ao intervalo.

Com uma oportunidade flagrante de golo para cada lado até então, a equipa forasteira chegou à vantagem aos dez minutos, quando Bock isolou Bertinho diante de Paulo Lopes, atirando a contar.

A equipa de Carlos Garcia - que fez duas substituições ainda no primeiro tempo - intensificou a pressão sobre o adversário, com Jardel e Hélder Castro, respectivamente aos 38 e aos 41 minutos, a estarem muito perto de igualar o marcador.

O segundo tempo foi de sufoco quase permanente para a equipa forasteira, muito graças à entrada de Pinheiro, que veio dar uma dinâmica diferente ao ataque da sua equipa, enquanto o Freamunde manteve apenas dois jogadores à frente da linha da bola.

Um alívio a partir da baliza do Feirense fez a bola ressaltar no relvado, traindo a defesa nortenha e isolando Joel Neves, que, aos 12 minutos, fez o golo da igualdade, com um "chapéu" a Tó Figueira.

O domínio do Feirense foi uma constante neste período, com futebol quase exclusivamente atacante e com múltiplas oportunidades para virar o resultado, destacando-se o remate de Pinheiro, 73 minutos, que embateu incrivelmente num defesa sobre a linha de golo.

O remate de Adilson contra o corpo de um adversário, aos 47 minutos, foi o derradeiro lance passível de golo de um período que penaliza a falta de eficácia da equipa da casa, que trabalhou por resultado diferente a seu favor, que mereceu.