Os dois golos do brasileiro, aos 42 e 65 minutos, deram aos gilistas a primeira vitória nos últimos seis jogos – o técnico Paulo Alves somou o primeiro triunfo à frente da equipa - e respectiva ultrapassagem aos “canarinhos” (11.º) na tabela classificativa.

Em mais uma jornada matinal na Amoreira, o encontro entre dois conjuntos que já andaram pela divisão maior do futebol português tinha o aliciante de colocar frente a frente duas equipas que precisavam de pontos.

No entanto, a “sonolência” dos jogadores ficou bem vincada na primeira parte, com um número elevado de passes falhados dos dois lados e em que apenas o Estoril tentava fazer algo para chegar ao golo, frente a um Gil Vicente muito bem posicionado em campo, mas sem acutilância ofensiva.

Apenas aos 21 minutos foi possível despertar as poucas pessoas que se deslocaram à casa estorilista, quando Antchouet se isolou, mas acabou por demorar muito tempo a finalizar e permitiu o corte da defensiva gilista.

Com o ponta-de-lança gabonês muito sozinho na frente e com Lulinha longe dos melhores dias, o Gil Vicente aproveitava a inoperância do meio campo da casa, para controlar a partida, acabando mesmo por inaugurar o marcador, depois de uma iniciativa individual de André Cunha, que ofereceu o golo a Rodrigo Galo.

Em vantagem, o conjunto de Barcelos recuou no segundo tempo, gerindo o resultado, enquanto o Estoril continuava sem ideias, apanhado na “rede” montada pelo técnico gilista, Paulo Alves.

E seria mesmo o Gil Vicente a dilatar a vantagem, aproveitando o balanceamento atacante da equipa da casa, com Rodrigo Galo a bisar e a terminar com as esperanças dos desmoralizados estorilistas.