“A arbitragem de Paulo Baptista, em Portimão, foi estranha e prepotente para com os nossos jogadores. Aconteceram coisas estranhas em relação a um árbitro de qualidade”, referiu Lopes de Castro, na análise à partida que os poveiros perderam por 3-2, na ronda 29.

O líder dos poveiros sublinhou erros em dois momentos que marcaram o jogo: "No vermelho directo ao Vítor Júnior e no pénalti na última jogada, já nos descontos, em que uma bola apenas bateu na cara do nosso jogador”.

Lopes de Castro considerou que, com esses lances, o Varzim “perdeu a possibilidade de conseguir um empate”, acrescentando: “tenho medo que na última jornada as coisas não sejam fáceis para as equipas de arbitragem. Há muito em jogo”.

Para esta ronda final, que irá opor o Varzim ao Sporting da Covilhã, num desafio que pode ser fundamental para a permanência das duas equipas na Liga de Honra, o presidente dos nortenhos deixou um apelo à comissão de arbitragem.

“Faço um alerta às equipas de arbitragem, mas também à nomeação dos árbitros, que tenham cuidado nas decisões. Já tivemos excelentes arbitragens durante a época, e queremos voltar a tê-las no sábado. Que o árbitro apite bem e deixe o resto por conta do Varzim e do Covilhã”, desabafou Lopes de Castro.

Entretanto, o presidente do Varzim garantiu que nos próximos dias irá proceder à regularização dos cerca de três meses e meio de salários em atraso do plantel principal.

Para a recepção ao Sporting da Covilhã, várias empresas do concelho adquiriram bilhetes para o desafio, que serão distribuídos ao público no dia do jogo

“É fundamental que o estádio esteja cheio. Acho que vamos ter uma boa casa, porque as pessoas na hora da verdade aparecem. Fizemos uma boa campanha de venda de bilhetes e penso que vamos ter uma moldura humana interessante”, referiu o presidente do Varzim, confirmando o envio de 500 ingressos para o Sporting da Covilhã.