Um autogolo de Ginho (33 minutos) adiantou os pacenses no marcador, mas Elizio (70) repôs a justiça no resultado de um jogo disputado com intensidade, mas que não passou de interesse mediano.

O Paços de Ferreira, que ainda não perdeu na pré-época, averbou o segundo empate na preparação num jogo em que voltou a denotar dificuldades na área, faltando-lhe um goleador, apesar do conjunto liderado por Rui Vitória somar já cinco triunfos na pré-época.

Os adeptos de futebol preferiram gozar o verão a assistir a um desafio que foi “rasgadinho” – as equipas são vizinhas e rivais – mas sem brilho e com pouca emoção.

Os pacenses têm outro toque de bola, mas o Penafiel deu boa réplica e promete um campeonato tranquilo, destacando-se a qualidade do avançado Michel, autor dos remates mais perigosos da equipa.

Os forasteiros adiantaram-se no marcador com um lance infeliz de Ginho, que ao cortar um centro de Nuno Santos desviou para o segundo poste, com a bola a “morrer” vagarosamente dentro da baliza (0-1).

Com as seis mudanças operadas pelo Paços de Ferreira ao intervalo, o Penafiel, que fez as alterações mais espaçadamente, revelou-se mais consistente.

O seu maior assédio resultou no empate aos 70, num canto na esquerda em que surgiu Elizio (70 m), de cabeça, a atirar para o fundo das redes (1-1), colocando justiça ao resultado.

Os pupilos de Lázaro Oliveira ganharam então maior ascendente e dispuseram de varias situações para vencer, mas não estiveram inspirados na finalização.