O plantel profissional de futebol do Varzim denunciou hoje a existência de salários em atraso na equipa da Liga de Honra, em conferência de imprensa.

Numa atitude que já aconteceu na época passada, os atletas do emblema poveiro confessaram que não recebem desde Setembro, mas garantiram que apesar do cenário “o jogo com o Arouca, deste domingo, não está em causa”.

“Neste momento, estamos a cinco dias de termos três meses de salários em atraso, fora a verba relativa à época passada”, denunciou, Pedro Santos, capitão de equipa, e porta voz do grupo, acrescentando: “Estamos a viver uma angústia muito grande, porque não é fácil viver nesta situação”.

Perante este cenário, o jogador do Varzim desabafou: “É impensável uma equipa profissional estar a viver esta situação. Temos demonstrado grande profissionalismo e jogado sempre nos limites, mas não e fácil”.

Pedro Santos aproveitou ainda para fazer um apelo: “Para os sócios do clube, simpatizantes, e pessoas da Póvoa peço que façam alguma coisa. Isto não pode continuar”.

A finalizar, o capitão do Varzim deixou uma imagem do que sente o grupo de trabalho poveiro, que, segundo a Lusa apurou, chegou a ponderar não comparecer no treino de hoje.

“Peço às pessoas que se metam no nosso lugar e tentem perceber o que é receber apenas um salário em seis meses. Como é possível fazer uma vida assim?”, afirmou o jogador.

Segundo os novos regulamentos da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, os clubes com dois, ou mais, meses de salário em atraso têm até a 15 de Dezembro para apresentar provas de regularização dos vencimentos.

Caso contrário, as equipas serão penalizadas com a perda de pontos.

A Agência Lusa tentou ouvir uma reacção do presidente do Varzim, Lopes de Castro, algo que, até ao momento, ainda não foi possível.

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