A venda de 50 por cento dos direitos desportivos, oficializada hoje, do defesa Santos, por cerca de 100 mil euros, permitiu ao CD Trofense pagar dois meses de salários em atraso.

Conforme informou à Agência Lusa José Leitão, presidente da Comissão Administrativa do CD Trofense, atual 10.º classificado da Liga de Honra em futebol, o defesa brasileiro Santos, habitual titular, foi vendido, mas continuará a jogar no clube até ao final da época.

O dirigente, José Leitão, não quis confirmar o nome da empresa que terá adquirido os 50 por cento do passe de Santos que pertenciam ao Trofense, mas é voz corrente na Trofa que os investidores no passe do brasileiro reuniram com a direção trofense, em representação da nova empresa constituída pelos futebolistas Nuno Assis, Pedro Mendes e Fernando Meira.

José Leitão revelou à Lusa que, desta forma, o clube conseguiu «algum desafogo financeiro» e que foram pagos dois meses - dezembro e janeiro - de salários em atraso, uma vez que o orçamento mensal do clube ronda os 50 mil euros e a empresa pagou por Santos cerca de 100 mil.

«Não posso precisar números nem nomes mas é verdade que Santos foi vendido. Fica connosco até fim da época. Depois? Quem sabe? São boas notícias porque com estes dois meses pagos, só fica por liquidar fevereiro e março está a decorrer. O Trofense pode até ser um dos clubes mais cumpridores neste momento», disse José Leitão.

Santos chegou ao clube da Trofa na época 2010/11 por empréstimo do clube brasileiro Salgueiro. Apesar de ocupar a posição de defesa, esta época já assinou cinco golos. 

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