Os presidentes do Estoril-Praia, Atlético e Belenenses, clubes da Liga de Honra de futebol, estão contra o comportamento do auto-denominado «movimento clubes de Fátima», que tem assumido posições em nome de todos, algo que dizem não corresponder à verdade.
Em causa, está não só a questão do alargamento das competições profissionais de 16 para 18 clubes, mas também a captação de novas receitas e distribuição das mesmas, defendendo os presidentes do Estoril-Praia, Tiago Ribeiro, e do Belenenses, António Soares, que estes assuntos têm de ser tratados em sede própria: Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
Em declarações à agência Lusa, Tiago Ribeiro sustenta que não está contra o alargamento da competição, mas sim «contra a maneira como o processo está a ser conduzido».
«Estive na reunião em Fátima e, quando me apercebi do que se estava a passar, retirei-me imediatamente. Este tipo de conversas são para ter no local próprio. Primeiro, este movimento recusou a liguilha para defender que não havia descidas, agora, volta outra vez à ideia da liguilha. Se não há dinheiro para 16 clubes, como vai haver para 18?», questionou o dirigente.
Para Tiago Ribeiro, a postura deste auto-intitulado «movimento clubes de Fátima», liderado pelo presidente da Oliveirense, José Godinho, está errada a partir do momento que coloca a divisão ou redistribuição de receitas numa ótica de «pequenos contra grandes».
«Estas ações devem ser tomadas em conjunto e não da forma como o estão a fazer. Temos de aumentar as receitas para que os 'pequenos' ganhem muito mais, mas que os 'grandes' ganhem mais também», defendeu.
O presidente do Belenenses, António Soares, vai mais longe e adianta que está totalmente em desacordo em relação a uma possível paragem dos campeonatos, bem como com a proposta apresentada por este grupo para o "totonegócio".
«Já assumi com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, que o Belenenses aceita os termos em que foi negociado entre a FPF e o Governo. Oficialmente, não tenho conhecimento de medidas drásticas, apenas sei o que veio na comunicação social, e que podiam estar relacionadas com a paragem dos campeonatos», sustentou, confirmando que «houve ameaças de fazer algo mais contundente».

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