Os sócios do Beira-Mar aprovaram, na sexta-feira, por maioria, a proposta da direção para pedir a insolvência da SAD, caso não haja acordo com o acionista maioritário, Majid Pishyar, até quarta-feira.
Em assembleia-geral, que contou com a presença de 75 associados, a direção falou numa «sucessiva barreira de adiamentos» no decorrer das negociações com o investidor iraniano para uma possível reversão da SAD para o clube.
«A solução desejável seria a reversão da SAD, mas, face ao arrastar da situação, temos que puxar os galões da nossa dignidade, pois não estamos na disposição de ser gozados», afirmou António Regala, presidente da direção aveirense.
O dirigente "aurinegro" considerou que as respostas dadas por Majid Pishyar têm sido demoradas, garantindo que, apesar da abertura inicial do empresário, «a negociação tem sido sempre empurrada e exigida pela direção».
«Parece que a 32 Group está a fazer uma tentativa de ganhar tempo para qualquer coisa que é tudo menos a defesa do interesse do Sport Clube Beira-Mar», salientou Regala, que voltou a frisar a relação difícil com o investidor.
O presidente do clube aveirense sublinhou que «as dificuldades financeiras da 32 Group são evidentes» e que «estão patentes no atraso do pagamento das obrigações fiscais e no pagamento aos seus credores».
«Não vejo disponibilidade de Majid Pishyar para investir mais no Beira-Mar», frisou Regala, concluindo: «Não podemos tolerar que se andem a desbaratar os ativos do clube para depois abandonar o barco».
A ser concretizada esta proposta, e com a insolvência da SAD aveirense, a equipa de futebol profissional do Beira-Mar vai ter de começar de novo, fazendo a sua inscrição nos campeonatos distritais de futebol.

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