A direção do Académico de Viseu devolveu ao Trofense as críticas, e acusações, de que foi alvo no final do jogo da 15.ª jornada da II Liga, na Trofa, que terminou com um desentendimento entre jogadores.

No final do encontro, que o Trofense venceu por 1- 0, Paulo Monteiro, do Académico de Viseu, e Conrado, guarda-redes da equipa da casa, desentenderam-se em pleno relvado e acabaram expulsos pelo árbitro da partida, Hugo Miguel.

Os ânimos chegaram a estar exaltados e só a pronta intervenção de outros jogadores evitou o confronto físico entre os dois atletas.

No final da partida, na sala de imprensa, o técnico do Trofense, Porfírio Amorim, referiu-se ao episódio, acusando o jogador academista de «comportamento indigno» e que o clube da Trofa iria «avançar com uma queixa« na Liga de clubes.

Estas declarações mereceram agora uma reação do clube viseense que, em comunicado, não se revê nas acusações que lhe são imputadas e contra-ataca, enunciando um conjunto de situações, como o lançamento de uma galinha para o relvado, que levou a que o jogo tivesse o seu início atrasado em alguns minutos.

O Académico de Viseu queixa-se também do «apedrejamento do autocarro dos adeptos viseenses», que, segundo os responsáveis do clube, terá acontecido após o jogo, por «adeptos, supostamente do Trofense», acrescentando que os visienses terão, na ocasião, apresentado queixa às autoridades policiais presentes.

Quanto às acusações ao jogador Paulo Monteiro, o clube viseense rejeita-as «por completo», avançando que Porfírio Amorim não estava junto aos jogadores.

Segundo o Académico de Viseu, o treinador do Trofense «deveria, no mínimo, reservar-se, não fazendo juízos de valor relativamente a hipotéticas palavras que diz ter conhecimento e as quais são passíveis de prova».

A finalizar, o clube de Viseu acusa Conrado de «tentativa de agressão a Paulo Monteiro», dizendo-se sustentado nas imagens da partida.